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Sábado, Abril 27, 2024

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Obra da Barragem de Veiros fica concluída este mês, mas “não é para abastecimento público, é única e exclusivamente para os agricultores” (c/som)

A albufeira da Barragem de Veiros “não é para abastecimento público, a barragem é única e exclusivamente para os agricultores”.

O alerta é dado pelo vice-presidente da Associação de Beneficiários do perímetro de Rega de Veiros, José Nuno Pereira.

O dirigente associativo disse à Rádio Campanário que “em caso de necessidade, num ano de seca, se estiver preparada nessa altura as infraestruturas, mas neste momento não está preparado nem previsto servir o abastecimento público e a albufeira é uma albufeira com muitos afluentes, com bastante poluição e não se pode meter água na cadeia pública assim sem mais nem menos”.

José Nuno Pereira conta que está decorrer “a fase de conclusão do perímetro de rega, a estação elevatória já se encontra concluída há cerca de três semanas, o enchimento já se está a efetuar embora muito lentamente porque não chove”.

Depois de licenciada serão realizados os testes a todo o sistema de rega do perímetro, referindo o responsável que, “este é um ano de ensaios, não vai haver regadio”.

A albufeira da Barragem de Veiros vai permitir o armazenamento de água para futura utilização no regadio de uma área de 1.114 hectares de solos, localizados na freguesia de Veiros (Estremoz) e no concelho vizinho de Monforte, atualmente objeto de uma agricultura marcadamente de sequeiro.

A obra, considerada uma “velha aspiração” da população local, representa o maior investimento efetuado naquela freguesia do concelho de Estremoz, com comparticipação de fundos da União Europeia.

O plano de rega da Barragem de Veiros prevê beneficiar cerca de 45 agricultores dos concelhos de Estremoz, no distrito de Évora, e de Monforte, no distrito de Portalegre.    

         

 

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