A Assembleia Municipal de Vila Viçosa reuniu ontem e na quarta sessão extraordinária foram aprovados os diversos impostos a aplicar no ano de 2023, no concelho de Vila Viçosa, tal como a Rádio campanário noticiou.
Com um contexto internacional difícil e que promete deixar as Autarquias, as famílias e as empresas em sérias dificuldades no ano de 2023, a Rádio Campanário, no final da sessão da Assembleia Municipal falou com o Presidente da Câmara Municipal de Vila Viçosa, Inácio Esperança, sobre os apoios que o Município está a preparar no sentido de ajudar as famílias e as empresas locais.
O Autarca Calipolense começou por nos referir “a Autarquia está com um regulamento de isenções fiscais para as empresas e para as famílias, que se encontra em sede de discussão pública” acrescentando “ esperamos a partir de 1 de Janeiro ter esse regulamento de isenções fiscais na rua para dar mais apoio às empresas e às famílias que se queiram instalar em Vila Viçosa e que queiram, obviamente, criar aqui emprego ou que escolham Vila Viçosa para sua residência.”
No que diz respeito aos impostos agora aprovados e que vão ser aplicados em 2023 neste concelho, idênticos aos aplicados em 2022, o Presidente da Câmara Municipal de Vila Viçosa sublinha “estamos numa altura que é difícil também para os municípios, porque estamos a ser vítimas, de facto , da incompreensão do Governo.”
O Edil lamenta que “ os municípios não beneficiem de descontos no gasóleo verde pois ele é necessário para as tarefas básicas de salubridade, higiene urbana, situações necessárias e essenciais assim como também não temos redução na tarifa da eletricidade para iluminação pública, que é um bem necessário e essencial .”
Inácio esperança destaca que estas despesas custam ao Município “ valores como a qualquer outra empresa ou pessoa sem, obviamente, termos as receitas aumentadas”.
O Presidente da C;M de Vila Viçosa exemplifica a questão da subida do Salário Mínimo Nacional, uma medida que vai custar à Autarquia “um grande acréscimo de despesa em mais de 300 mil euros.”
No que diz respeito às verbas que o Município vai receber, Inácio esperança realça “apesar de ter existido um aumento de 7% essa percentagem é levada, por exemplo, pelo IVA dos combustíveis “ sublinhando que lamenta que “as autarquias não viram a sua questão financeira acautelada.”
O Autarca adianta que “estamos obviamente em dificuldades e sabemos que as famílias ter também dificuldades, motivo pelo qual decidimos não aumentar os impostos e, no fundo, manter a Carga fiscal que existe.”
