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Domingo, Abril 28, 2024

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Ponte que liga Avis a Sousel continua em ruínas um ano após temporal no Alto Alentejo.

Há exatamente um ano, a Ribeira Grande viu passar uma torrente de água tão intensa que causou a destruição dos acessos à ponte local. As imagens dessa inundação eram impressionantes e ainda ecoam na memória de todos. A situação era crítica, com enormes buracos na estrada, tanto na entrada como na saída da ponte, osestragos foram devastadores em todo o concelho de Avis, totalizando prejuízos de cerca de 3 milhões de euros.

O apoio do Estado à região só chegou em outubro, quase 10 meses após o temporal. Nessa altura, finalmente, foi assinado o contrato do programa, com uma verba de 345.000 euros destinada à recuperação da ponte de Figueira e Barros.

Todo o processo estava pronto, incluindo a adjudicação da obra, agora, apenas se aguarda a chegada do empreiteiro para dar início à reconstrução o mais rápido possível.

Os habitantes de Figueira e Barros estavam ansiosos por esta obra, uma vez que a ponte desempenha um papel fundamental nas suas vidas. Muitos deles trabalham do outro lado do rio, e sem esta ponte, são obrigados a fazer desvios de 15 a 20 km para chegar ao trabalho.

A própria empresa Valenor, que tem sede na área, teve que realocar todos os seus camiões para uma zona distante devido à falta de acesso.

A situação é crítica, e a necessidade de uma solução é urgente. A ponte de Ervedal, situada a alguns quilómetros de distância, não conseguia lidar com o tráfego devido a restrições de tamanho e carga, foi um ano de dificuldades.

Em Fronteira, outro concelho afetado pelo temporal, a situação é diferente. A ponte medieval foi destruída, e a Infraestruturas de Portugal criou uma alternativa temporária para o trânsito local, no entanto, esta solução não é a ideal, e a população espera ansiosamente a construção de uma nova ponte.

A falta de uma ligação adequada causou problemas significativos, especialmente nas épocas de chuvas intensas, quando a água subia rapidamente e a estrada precisava ser interditada por questões de segurança, isso já aconteceu duas vezes desde julho, e o autarca apela à urgência na construção da nova ligação.

O tempo passou, e ainda não havia sido lançado o concurso para a construção da nova ponte, o que aumentava a preocupação e a frustração da população . Em relação à antiga ponte medieval em Fronteira, a Câmara assumiu a responsabilidade pela sua reabilitação, com planos de transformá-la em caminho.

Esperava-se que estas obras pudessam estar concluídas o mais rapidamente possível, aliviando assim o fardo das populações afetadas por este desastre natural.

Foto:RTP

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