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Domingo, Abril 28, 2024

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Portalegre diminui insolvências em mais de 7% face a 2022!

As insolvências em agosto registaram um aumento de 116% face ao mesmo mês do ano passado, confirmado a tendência de crescimento que se começou a verificar na segunda metade do primeiro semestre deste ano.

De acordo com os dados agora divulgados, pela primeira vez em 2023, o acumulado supera o total de 2022, com um aumento de 2,3% e um valor absoluto de 2.485 insolvências. 

Por tipologia de ação, verifica-se que as insolvências requeridas por terceiros aumentaram 24% face a 2022, enquanto os pedidos de insolvência apresentados pelas próprias empresas cresceram 23% no comparativo com o ano passado. Os encerramentos com plano de insolvência diminuíram 14% em relação a 2022 e o total de processos encerrados também teve uma redução de 8,7%. O balanço de todas as tipologias indica mais 56 ações de insolvência no fecho de agosto deste ano face ao mês homólogo de 2022.

Lisboa e Porto são os distritos que apresentam maior número de insolvências: 566 e 546, respetivamente. Contudo, face a 2022, há diminuição tanto em Lisboa (-14%) como no Porto (-3%). Com decréscimos evidenciam-se, ainda, os distritos de: Ponta Delgada (-40%); Castelo Branco (-30%); Santarém (-22%); Bragança (-8,3%); Portalegre (-7,1%); Guarda (-5,6%) e Setúbal (-0,6%). 

Os distritos com aumentos são: Vila Real (+59%); Leiria (+38%); Beja (+36%); Madeira (+30%); Braga (+28%); Faro (+28%); Coimbra (+27%); Horta (+25%); Viana do Castelo (+19%); Aveiro (+16%); Angra do Heroísmo (+13%) e Viseu (+5,4%). 

No total de distritos, 55% aumentam as insolvências, 41% apresentam descidas e 4,5% mantém igual valor face a 2022. 

Os setores de atividade com aumentos nas insolvências face a 2022 são: Transportes (+14%); Outros Serviços (+13%); Agricultura, Caça e Pesca (+7%); Construção e Obras Públicas (+4,3%); Comércio a Retalho (+2,9%); Indústria Transformadora (+2,6%) e Hotelaria e Restauração (+2,3%). 

Os setores com decréscimos nos primeiros oito meses de 2023 são: Eletricidade, Gás, Água (-70%); Comércio de Veículos (-22%); Indústria Extrativa (-14%) e Comércio por Grosso (-14%). O setor das Telecomunicações apresenta uma variação nula face a 2022 (três insolvências em ambos os períodos). 

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