rede de serviços de urgência do SNS para o período entre 24 e 30 de dezembro, 45 unidades, o que equivale a 54%, estarão operacionais durante essa semana. A previsão é de uma “normalização genérica” desses serviços a partir de janeiro.
Apesar A direção executiva do Serviço Nacional de Saúde (SNS) anunciou que pouco mais da metade das unidades de urgência estará em pleno funcionamento na última semana deste ano. Segundo o plano de reorganização da das limitações observadas, os serviços de urgência do SNS, distribuídos em 83 pontos em todo o país, têm demonstrado capacidade de coordenação e apoio, garantindo segurança e qualidade na prestação de cuidados de saúde de forma planeada e organizada, assegurando a necessária previsibilidade.
O documento reconhece que o período de Natal tradicionalmente apresenta limitações adicionais nas urgências devido à indisponibilidade dos profissionais, este ano agravada pela recusa em cumprir mais de 150 horas extraordinárias anuais, conforme previsto por lei, e também pela falta de compromisso e responsabilidade por parte dos prestadores de serviços.
A direção executiva do SNS antecipa que, com o início do próximo ano e a renovação da disponibilidade dos profissionais para trabalho suplementar, ocorrerá uma normalização geral no funcionamento dos serviços de urgência.
O documento observa que as infeções respiratórias sazonais e as temperaturas mais baixas que se verificam atualmente estão a aumentar a pressão sobre as urgências, afetando não apenas os serviços de urgência, mas também os internamentos. No entanto, os tempos de espera, embora mais longos em alguns casos, têm sido menores em comparação com o mesmo período do ano passado.
A direção executiva do SNS destaca a importância de os utentes, sempre que possível, ligarem para o SNS24 em caso de doença aguda e seguirem as orientações recebidas. Em situações de urgência ou emergência, devem contactar o 112, que encaminhará a chamada para o INEM.
O funcionamento dos serviços de urgência continuará a ser avaliado semanalmente pela direção executiva do SNS, em colaboração com as instituições hospitalares, para assegurar a previsibilidade do sistema e contribuir para a segurança e qualidade na prestação de cuidados de saúde.
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