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Domingo, Abril 28, 2024

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“Principal preocupação dos empresário do setor do turismo no Baixo Alentejo é a falta de mão de obra”, diz David Simão (c/som)

Durante o decorrer da cerimónia da tomada de posse dos órgãos sociais da Entidade Regional de Turismo do Alentejo e Ribatejo, agora presidida por José Manuel Santos, a Rádio Campanário teve a oportunidade de falar com David Simão, presidente do NERBE – Associação Empresarial do Baixo Alentejo, a respeito da tomada de posse do novo presidente.

À margem do evento, a nossa redação falou com David Simão a respeito das preocupações dos empresários do turismo Baixo Alentejo.

Em declaração à nossa redação, o presidente do NERBE referiu que “com o aumento dos fatores de produção por causa da guerra, nós fizemos um estudo para saber qual era a principal preocupação dos empresários, e pensámos que ia ser a energia ou os custos de transporte, mas não, a principal preocupação são os recursos humanos. Nós temos dificuldades em todos os setores, no turismo especialmente, que é um setor que precisa de muitos recursos humanos, com formação própria, para que seja agradável a estadia nestes equipamentos como este em que nós estamos. É necessário aumentarmos as nossas políticas de atração, temos que recorrer a mão de obra estrangeira, é isso que temos que importar, formá-la e adaptarmo-nos para que as empresas possam dispor de recursos humanos adequados para que depois dê sustentabilidade a esta oferta hoteleira e turística fantástica”.

Questionado se viu com bons olhos aquilo que foi dito pelo novo presidente da ERT Alentejo e Ribatejo sobre o escrutínio na área da formação, David Simão referiu que “sim e aquilo que o Sr. Presidente também disse foi que nós no Alentejo temos que duplicar estratégias, temos que juntar esforços para que uma estratégia única possa ser implementada de uma forma eficiente e sem desperdício, porque só isso é que dá rentabilidade, lucro económico, faz crescer a economia, é gerirmos isto, com esta estratégia, que seja única, seja consensual, que estejamos todos alinhados, nós, as associações empresariais, a Turismo do Alentejo, as Câmaras, e todos os agentes que funcionam no setor têm que estar alinhados para que executemos esta estratégia com eficiência”.

“Há que haver uma coesão entre os autarcas do Alentejo. A organização das CIM’s muitas vezes provoca desvios de orientação territorial, mas penso que a CCDR Alentejo pode ter um papel importante nisso, e a Turismo do Alentejo, e outros organismos, podem ter um papel de coesão territorial para que todos nós possamos não defender o nosso bairro, não defender a nossa quinta, mas defendermos a região por um todo, porque é nela que vivemos, e somos tão pequeninos que não vale a pena dividir, antes pelo contrário”.

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