O presidente da Câmara Municipal de Reguengos de Monsaraz revelou à Rádio Campanário preocupação com o possível encerramento de repartições de finanças, uma medida que está incluída no memorando de entendimento que tem vindo a ser discutido com a troika.
José Calixto refere que “o poder local é colocado à margem de um suposto processo de encerramento de finanças, temos responsabilidades de uma comunidade que tem as suas necessidades e somos bombardeados por informações de que supostamente haverá o encerramento de quase 200 repartições de finanças”.
O autarca diz que tem falado com diversas entidades e “não há ninguém que consiga dizer o mínimo sobre essa matéria é uma situação complicada”.
José Calixto sustenta que o concelho de Reguengos de Monsaraz tem a maior cooperativa agrícola do país, um dos maiores produtores privados na área vitivinícola, a herdade do Esporão”, acrescentando “um concelho que tem neste momento em obra 10 milhões de euros de projetos de investimento na área turística, um concelho com dinamismo e não percebemos, porque não faz qualquer tipo de sentido”.
O presidente reguenguense vai mais longe para dizer que acredita que “é uma brincadeira de mau gosto”, porque “o poder local é uma boa parte da solução e não deve ser ignorado”, destacando que vão continuar com ações preventivas para alertar o poder local.
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Entretanto o Ministro Adjunto e do Desenvolvimento Regional, Poiares Maduro, defendeu esta terça-feira, 22 de abril, que o modelo de entendimento dos serviços públicos tem vindo a ser discutido com a troika e também com as autarquias, destacando que a referencia à data de final de maio para o encerramento de 50% das repartições de Finanças não é vinculativo e que tudo está ainda em discussão.
