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Redondo: CLDS 3G aposta em múltiplas áreas de intervenção. “É um concelho disperso em que há necessidade de desenvolver trabalho próximo com os vários agentes e com a população”, diz Tiago Abalroado (c/som e fotos)

A Assembleia Municipal da vila de Redondo, acolheu, esta segunda-feira, dia 1 de fevereiro, a cerimónia de apresentação pública do projeto de Contratos Locais de Desenvolvimento Social (CLDS), que decorre, no âmbito no novo quadro comunitário Portugal 2020.

O projeto piloto que tem como Entidade Coordenadora o Centro Infantil Nossa Senhora da Saúde  e como  Entidade Executora e a Delegação da Cruz Vermelha do Redondo, já conta com várias parcerias como o Instituto de Formação e Emprego, o Agrupamento de Escolas local, a Santa Casa da Misericórdia do Redondo, o Núcleo Empresarial da Região Alentejo (NERE), entre outras.

 Os CLDS 3G têm  como objetivo  promover a inclusão social dos cidadãos, de forma multisetorial e integrada, através de uma intervenção social que visa para colmatar a pobreza infantil e a exclusão social .Os planos de ação deste programa centram- se em três eixos de intervenção: Emprego, Formação e qualificação; Intervenção familiar e parental; Capacitação da comunidade e das instituições e Informação e acessibilidade.

Com o slogan “Gerar Evolução”, a Equipa Técnica compostas pelo coordenador, Tiago Abalroado, e pelos profissionais, João Canhão e Rita Rocha, delineou um plano de açao que integra 25 de atividades ligadas às areas da educação, saúde, empreendedorismo, formação, mobilidade, sustentabilidade ambiental, desporto e às artes performativas.

A Rádio Campanário acompanhou o evento e esteve à conversa com o Coordenador Técnico que fala sobre as características territoriais da região, afirmando que se “trata de um concelho disperso em que há necessidade de desenvolver trabalho próximo com os vários agentes e com a população.” Salienta que “são muitas vontades, muitas pessoas e muitas ideias diferentes daí que é fundamental desenvolver primeiro uma cultura de trabalho em rede e depois privilegiar a articulação em detrimento da duplicação de respostas sociais”.

 Tiago Abalroado realça que “tem de haver muita calma e persistência para alcançarmos as metas a que nos propusemos”.

Segundo o Coordenador Técnico “a verba estipulada para os três anos é de cerca de 450 mil euros sendo que anualmente serão transferidos 150 mil euros”.

Para a presidente do Centro Infantil de Nossa Senhora da Saúde, Ana Esteves Pinto, ”estamos extremamente satisfeitos porque temos uma equipa bastante dinâmica, cheia de vontade de produzir que conhece bem esta àrea social, portanto, estou convicta que vamos conseguir superar todos os desafios.”

A diretora da Segurança Social do Centro Distrital de Évora, Sónia Ramos, conta-nos que houve uma total disponibilidade do município para a implementação deste projeto-piloto destacando que “ no Redondo houve um grande envolvimento e empenho da autarquia em colaborar, ceder alguns dados que é importante para que este projeto tenha sucesso”.

Sónia Ramos assegura que “o Centro Distrital da Segurança Social de Évora irá promover encontros entre as quatro equipas dos CLDS 3G de modo a que haja uma reflexão, partilha de experiências e resolução conjunta de alguns constrangimentos que naturalmente irão surgir”.

Nesta sessão, a diretora lançou o desafio “de cada equipa ao encontro que realizamos no NERE os jovens afetos ao projeto para que possam conhecer a realidade do mundo empresarial de forma a motiva-los para o seu futuro profissional.”

A cerimónia de apresentação do programa de atividades contou a presença do presidente da entidade executora, Eduardo Almeida, com o presidente da Câmara Municipal de Redondo, António Recto, e com vários representantes das instituições parceiras.

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