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Redondo: Plano de Operações Distrital – Dispositivo Especial de Combate a Incêndios Florestais apresentado com a presença do Secretário Estado da Administração Interna (c/som e fotos)

Realizou-se no passado dia 27 de abril, pelas 18h30 no Centro Cultural de Redondo, a Sessão Pública de apresentação do Plano de Operações Distrital – Dispositivo Especial de Combate a Incêndios Florestais (DECIF 2016), com a presença do Secretário de Estado da Administração Interna, Jorge Gomes.

O Plano de Operações Distrital, que estabelece o Dispositivo Especial de Combate a Incêndios Florestais para 2016, constitui-se como uma plataforma estratégica e um instrumento de planeamento, organização, coordenação e comando operacional do DECIF para o Distrito de Évora.

À reportagem da Rádio Campanário, o Secretário de Estado da Administração Interna, Jorge Gomes, destacou o envolvimento dos autarcas, “numa sala muito participada, as forças de segurança ao mais alto nível (…) acima de tudo aquelas que nos são muito queridas que são os canarinhos e os nossos bombeiros por quem eu tenho um carinho muito especial”.

Relativamente ao plano apresentado, declara que “é um plano excelente, nós temos uma proteção civil consolidada, já não andamos a experimentar nada, nem nós, apesar de ter mudado o Governo, procedeu a qualquer alteração, nós temos um comando nacional, que fez a proposta e a Comissão Nacional de Proteção Nacional, onde eu também estive presente, aprovou este DECIF que é da responsabilidade de todas as estruturas de poder com vários ministérios representados (…) toda a gente aprovou este DECIF, é sinal de que o que está bem, não se mexe”.

Sobre o desbloqueamento de verbas para as corporações de bombeiros, com uma tranche a ser disponível já no próximo mês de maio, salienta que tem havido “uma parceria de excelência com os autarcas e com as câmaras (…) nós quando falamos da verba que vai ser posta a concurso, as corporações de bombeiros têm que pagar 15% (…) 85% vem da Europa e 15% é componente nacional. Ainda não houve nenhum presidente de câmara que tivesse falado comigo, que não esteja disponível para comprar viaturas e para fazer remodelação de quarteis, que não queira pôr os 15%”.

O Comandante Operacional Nacional, José Manuel Moura, refere que teve a responsabilidade “de fazer o plano nacional e do plano decorrem os diferentes planos distritais e para o distrito de Évora, o comando distrital ficou com a responsabilidade de desenhar o dispositivo para o distrito de Évora que quero acreditar que está perfeitamente adequado”.

Instado sobre as necessidades que sentiu na elaboração do plano, destaca que “o dispositivo é similar ao do ano transato (…) é um dispositivo robusto com mais de 10 mil homens, duas mil e muitas viaturas, 47 meios aéreos, é algo que nos vai dar muito que fazer e nos vai dar muito trabalho”.

José Ribeiro, Comandante Distrital das Operações de Socorro de Évora, referiu que a grande novidade este ano, “é a consolidação do dispositivo, ou seja, vamos manter o essencial, o mesmo número de recursos, vamos ter na Fase Charlie, 239 operacionais e 64 veículos, vamos fazer um pequeno reforço durante o mês de junho, que é um mês com muitas ocorrências aqui no nosso distrito e assim vamos aumentar. É um plano e um dispositivo constituído em articulação com todos os agentes e os diferentes atores que intervém na defesa da floresta contra incêndios, e isso é um ponto de honra para nós (…)”.

Acrescenta que o principal objetivo “é a segurança das forças, quer dos operacionais, quer dos cidadãos”.

Inácio Esperança, Presidente da Federação de Bombeiros do Distrito de Évora, começa por referir que o plano é conhecido dos bombeiros e de todos os intervenientes (…) e é basicamente idêntico ao do ano anterior, mantem-se o dispositivo, ele funcionou bem, mantemos as mesmas equipas, os mesmos quarteis de bombeiros, as mesmas equipas de reforço (…) o trabalho vai ficar mais ou menos na mesma (…) o número de ignições é igual, a resposta tem sido boa, a autoridade nacional tem falado com os corpos de bombeiros e tem negociado com eles e com as associações que os tutelam e penso que vai funcionar bem, apesar dos bombeiros estarem a reivindicar o pagamento de 50 euros por dia e não os atuais 45 euros. Não vai ser possível ainda este ano, esperamos que para o próximo ano, de qualquer forma, já melhorou no ano passado a questão das refeições, dos almoços e dos pequenos-almoços e dos reforços”.

António Recto, Presidente da Câmara Municipal de Redondo, expressa que “é fundamental que o plano contemple, pelo menos, algumas áreas, não nos podemos esquecer que tivemos aqui um fogo há dez anos que deixou bastante área destruída e por outro lado também o próprio mosaico deve ser alterado, tendo em conta a Serra D´Ossa, embora já se tenha feito bastante trabalho através do mosaico pela parte da Portucel, mas penso que deve ser alargado, pelo menos ao sopé da serra”.

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