Uma mulher, de 61 anos de idade, reformada, vive atormentada pelo raído provocado por um posto de transformação de eletricidade colocado junto à sua residência.
Apesar de o posto ter sido autorizado pelas autoridades competentes, o Tribunal da Relação de Évora entendeu que éilícito, condenando a E-redes a pagar a esta mulher uma indemnização de 40 mil euros .
O valor, refere o Tribunal, será para “reparar os prejuízos a emissão de ruídos de um posto que envolve a ofensa de direitos de personalidade”.
Os juízes desembargadores, adianta o Jornal de Notícias, entende que “por causa do barulho, esta mulher não dorme com tranquilidade, tem insónia, apresenta zumbidos bilaterais permanentes e intensos, que interferem com a sua qualidade de vida”, o que tudo contribuiu para ser uma pessoa ansiosa e angustiada, com síndrome depressiva para a qual toma medicação” há mais de 5 anos.
