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Segunda-feira, Abril 29, 2024

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“São oito anos de trabalho desenvolvido pelo CLDS e a Misericórdia e o Município de Alandroal não pode deixar perder essa herança” diz João Grilo (c/som)

Decorreu hoje, em Alandroal, o encerramento do programa de Contratos Locais de Desenvolvimento Social (CLDS) 4G, que se constitui como um instrumento de combate à exclusão social fortemente marcado por uma intervenção de proximidade realizada em parceria, assente nos eixos do emprego, intervenção familiar e parental e na promoção do envelhecimento ativo e apoio à população idosa.

A Rádio Campanário esteve presente e falou com João Grilo, presidente da Câmara Municipal de Alandroal, sobre as ações e ajudas desenvolvidas pelo CLDS 4G em detrimento das necessidades do concelho.

Em declarações à nossa redação, João Grilo começou por referir que “estamos a falar não só do último ano mas, também do último ano. Falamos de uma equipa que desenvolveu o 3G e agora o 4G, portanto são oito anos, sempre com a entidade executora, a Santa Casa da Misericórdia, à qual faço aqui uma menção, uma vez que o município tem que se rodear de entidades executoras e, neste caso, a Santa Casa da Misericórdia de Alandroal cumpre esta função com todo o empenho e o envolvimento necessário e, de facto, foi um trabalho notável, naquilo que é estar próximo das pessoas mais vulneráveis, das pessoas mais isoladas, das que estão em situação profissional mais difícil, dos jovens e, portanto, mostra que, há um caminho que não se pode perder, há um trabalho, há uma herança de trabalho que não se pode perder no concelho e que tem que continuar a ter resposta. Esta equipa merece que esse trabalho seja reconhecido e tenha continuidade no território. Não sabemos em que moldes é que vai acontecer, mas estamos, naturalmente, predispostos para dar a continuidade possível, da forma possível. O que é importante é que percebamos que os CLDS mostram que a rede social do concelho tem que trabalhar em conjunto, tem que haver quem gere as dinâmicas e envolve os parceiros e, da parte da Câmara Municipal, só podemos estar gratos pelo trabalho de articulação e de rede que conseguimos fazer ao longo destes anos”.

Questionado se, mesmo que os CLDS voltem num novo formato, o município, se não for pelos CLDS, garantirá, em parceria com a Misericórdia, algumas das atividades que saíram deste projeto, o autarca referiu que “para já vamos esperar um pouco para ver o que vai acontecer e, em função do que soubermos, estaremos sempre presentes como temos estado na educação, noutras áreas, portanto, o município tem sempre assumidas responsabilidades em nunca deixar pessoas para trás e em encontrar soluções para que haja respostas”.

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