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“Se estavam melhor na Nora ou na Orada é muito discutível, há um centro escolar que está feito e tem que ser usado”, diz presidente da Câmara de Borba sobre fecho das escolas no concelho (c/som)

O Alentejo perdeu no arranque do ano letivo 2014/2015 mais 35 escolas do ensino básico em virtude de terem menos de 21 alunos.

Um dos concelhos mais penalizados no distrito de Évora foi Borba onde fecharam as Escolas Básicas de Nora e Orada.

À Rádio Campanário o presidente da Câmara Municipal, António Anselmo diz que “fizemos os possíveis e os impossíveis, estamos de consciência tranquila, mas acabou”.

António Anselmo diz que os esforços para que as escolas não encerrassem passaram pelo pedido de “mais um ano de exceção, apresentamos todas as razões e a explicação que nos deram foi que com o centro escolar era completamente impossível”, mas não está preocupado, “o importante são as crianças, o ensino de qualidade, boas instalações, boa comida, bons transportes, boa segurança”, referindo, “há dois tipos de classes que para mim são muitos importantes, os velhos e as crianças, é minha obrigação enquanto presidente de câmara dar-lhe todas as condições, agora se eles estavam melhor na Nora ou na Orada é uma coisa muito discutível, há um centro escolar que está feito e tem que ser usado”.

O autarca diz “ao fim de um mês de aulas, estamos a tentar corrigir da melhor forma o circuito de transportes escolares”, salientando, “a minha preocupação é que os miúdos que vão para o primeiro ano que começam as aulas às 8h30, 9h00 não precisem de sair de casa às 7h00 da manhã”.

António Anselmo volta a dizer, “não estou para agradar a toda a gente, estou para resolver os problemas das pessoas de uma forma justa e equilibrada”.     

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