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Domingo, Abril 28, 2024

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“Sem fundos comunitários não é possível comprar e evoluir”, diz presidente da ATAM, Francisco Correia (c/som)

Teve início na passada quarta-feira, dia 16 de novembro, o XXXVI Colóquio Nacional da Associação dos Trabalhadores da Administração Local (ATAM), no Centro de Negócios Transfronteiriço de Elvas, por onde passaram cerca de quatro centenas de pessoas, até sábado, dia 19, na cidade Património Mundial e de ambos os lados da fronteira.

A iniciativa, integrou também o I Colóquio Transfronteiriço e o XIII Congresso da UDITE, e o programa englobou a discussão de vários temas como: “40 anos de democracia local – análise dos resultados alcançados”, SIMPLEX + – Medidas para simplificar a administração e desburocratizar processos nas autarquias locais”, “A reabilitação urbana e o programa de financiamento Reabilitar para Arrendar – habitação Acessível”, “Os fundos europeus – os pactos de desenvolvimento e coesão territorial, os planos estratégicos de desenvolvimento urbano e os planos de ação de mobilidade urbana sustentada”, entre muitos outros.

A sessão de abertura contou com a presença do secretário de Estado das Autarquia Locais, Carlos Miguel, do presidente da direção da ATAM, Francisco Correia, e do presidente da Câmara Municipal de Elvas, Nuno Mocinha.

No ultimo dia do colóquio, o presidente da direção da ATAM, Francisco Correia, referiu à Rádio Campanário que ao longo destes dias, foram debatidos os temas que estão na agenda do Poder Local e no Congresso Transfronteiriço “tivemos também alguns temas que são comuns a Portugal e Espanha”, desde “a contratação pública, o que é que se faz em Portugal e em Espanha, a transparência municipal, o regime das autarquias locais, dos diligentes”, tendo sido “uma mais valia”.

No sábado foi a vez do “Congresso da UDITE onde estamos a debater, a nível local, quais são as dificuldades e problemas de toda a Europa”.

Salienta que o futuro passa pela “cooperação” e por “partilhar o conhecimento e experiencias e Elvas e Badajoz têm esse know how e a mais valia e foi isso que tentamos transmitir aos nossos colegas europeus no sentido de verem como é que duas cidades tão próximas, podem cooperar e fazerem um projeto muito bom em termos de futuro e de sustentabilidade. Penso que é este o caminho a seguir”.

Questionado sobre as dificuldades comuns aos países europeus, Francisco Correia diz que a dificuldade maior “é saber como é que vai evoluir o futuro da Comunidade Económica Europeia (…) e o futuro dos fundos comunitários porque sem fundos não é possível comprar e evoluir, designadamente neste âmbito mais alargado da cooperação internacional”.  

No decurso deste evento os participantes tiveram a oportunidade de visitar o Forte da Graça e um jantar de gala no mesmo local, bem como a Badajoz, com passagem pela Plaza Alta, Ayuntamiento, Catedral e Fuerte de San Cristobal.

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