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Terminal de gás natural de Sines abasteceu menos 12% de cisternas até ao fim de junho

Lusa

O número de cisternas abastecidas no Terminal de Gás Natural Liquefeito (GNL), em Sines, totalizou 3.091 até ao final de junho, menos 12,2% face ao mesmo período do ano passado, segundo dados da ERSE.

Segundo o País ao Minuto, e de acordo com o Boletim sobre a Utilização das Infraestruturas de Gás relativo ao segundo trimestre de 2023, publicado pela Entidade Reguladora dos Serviços Energéticos (ERSE), além do GNL carregado no Terminal de GNL, as cisternas ainda podem ser abastecidas com gases de origens renováveis injetados nas unidades autónomas de gás (UAG).

O terminal de GNL, em Sines, recebe navios metaneiros, armazena o GNL, regaseifica e emite gás para a Rede Nacional de Transporte de Gás (RNTG) e ainda carrega cisternas através de três baías de enchimento, com capacidade para encher 36 cisternas de GNL por dia (13.140 cisternas/ano).

De acordo com o Páis ao Minuto, as cisternas são transportadas através de camião e/ou comboio até à Unidade Autónoma de Gás, situadas em vários pontos do país, onde não chegam as redes interligadas de gás, que estão ligadas ao consumidor final, que podem ser clientes domésticos ou industriais.

Até ao final de junho de 2023, o consumo acumulado de gás em Portugal foi de 24,6 Terawatts-hora (TWh), menos 21,1% do que no mesmo período, face ao ano interior.

A diminuição do consumo de gás foi visível nas centrais a gás para a produção de energia elétrica, cujo consumo foi de 7,9 Terawatts-hora, no segundo trimestre de 2023, o que corresponde a uma quebra de 41,9% face ao mesmo período de 2022.

Segundo o País ao Minuto, o regulador da energia apontou que “A redução do consumo das centrais a gás está associada à elevada produção de energia elétrica de origem renovável (eólica, solar e hídrica)”, realçando que, no final do segundo trimestre do presente anoa produção de energia renovável abasteceu cerca de 61% do consumo nacional de eletricidade.

De acordo com a ERSE, o stock de gás armazenado na região de Leiria, a 30 de junho, foi de 93% da capacidade comercial firme disponível, o que equivale a 25 dias de consumo médio nacional.

 

 

Leia a notícia completa em: País ao Minuto

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