A Entidade Regional de Turismo do Alentejo e Ribatejo (ERT Alentejo e Ribatejo) quer que a região Alentejo seja uma referência para os trabalhadores estrangeiros remotos.
Na sequência desta estratégia, a ERT Alentejo e Ribatejo vai apresentar em maio um programa de atração de nómadas digitais, avança o Dinheiro Vivo. O objetivo passa por, através da captação destes trabalhadores, ajudar a desenvolver a economia local e os municípios com menos povoação.
José Santos, Presidente da ERT Alentejo e Ribatejo, considera que esta estratégia aproveita o facto da popularidade de Lisboa ter caído nos principais rankings internacionais de nómadas digitais.Através destes projetos, a ERT Alentejo e Ribatejo quer mostrar que há uma oferta nesta Região, competitiva , com vantagens únicas.
A criação de cinco hubs em cada sub-região – Alto Alentejo, Alentejo Central, Baixo Alentejo, Alentejo Litoral e Ribatejo. está a atrair as atenções dos Municípios que avaliam neste momento a capacidade para dar resposta à recepção destes trabalhadores, cumprindo os objetivos definidos nomeadamente ter infraestruturas que possam ser adaptadas a espaços de cowork, boa rede, velocidade de internet e alojamento.
O presidente da ERT Alentejo e Ribatejo relembra ainda nesta entrevista que a ocupação média no Alentejo é de 60%, mas que “há muitas alturas do ano em que é preciso encher quartos” e, por isso mesmo, “os nómadas digitais podem ser úteis nesse sentido”.
A Entidade está a trabalhar em conjunto com associações do setor no desenvolvimento deste projeto.
