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Turismo do Alentejo está a preparar novas rotas de turismo cultural. “Primeiro há que estruturar e criar produto, solidificar a oferta e depois vender e promover”, afirma Ceia da Silva (c/som)

A Entidade Regional de Turismo do Alentejo e Ribatejo (ERTAR) está a preparar o Pano Estratégico para o Touring Cultural (PETCP), onde se integram diversas rotas como a Rota das Catedrais ou a Rota do Judaico, mas também rotas paisagísticas em que, Alqueva, o Rio Tejo, o Rio Mira, e o Rio Guadiana, são consideradas zonas de relevante potencial turístico no Alentejo e Ribatejo.  

O presidente da ERTAR, António Ceia da Silva considera que “primeiro há que estruturar e criar produto, solidificar a oferta e depois vender e promover”.

As declarações foram proferidas à margem da cerimónia de apresentação das Embaixadoras do Alentejo 2016, que decorreu no Alentejo Mármòris Hotel & SPA em Vila Viçosa.

Ceia da Silva referiu que o turismo no Alentejo, “registou o seu maior crescimento de sempre em números, (…) desde 2011 que o número de turistas portugueses, internos, apesar de termos o melhor ano turístico de sempre, tirando 2012, não tinha ultrapassado as 950 mil dormidas por outro lado, ultrapassamos as 500 mil dormidas de turistas estrangeiros, houve um crescimento que considero muito interessante e relevante da oferta turística (…) houve um crescimento exponencial da oferta, tivemos cerca de 394 milhões de euros de investimentos nos últimos cinco anos no âmbito do quadro e apenas no sistema de incentivos ao financiamento, não estamos a falar do PRODER, e isto significou mais 99 novas unidades no Alentejo”.

“O Alentejo cresceu (…) tínhamos um hotel de cinco estrelas há três anos e meio e temos agora dez, há um aumento substancial da qualidade, da qualificação, da procura de otimização por parte dos agentes empresariais (…) o Alentejo tem crescido imenso em números, mas também no perfil do turista (…) temos boas infraestruturas, estamos a estruturar produto, avançamos com sete planos operacionais estratégicos nos últimos dois anos (…) porque entendemos que temos cada vez mais um turista culto, exigente e informado, um turista diferenciado e que exige novos produtos (…)”, afirma.

António Ceia da Silva diz ainda que o Alentejo “tem recursos importantíssimos e de grande valorização em diversas áreas”, exemplificando, “estar no mercado, estar na tour operação, ser vendido, estar nos operadores turísticos e claramente que essa comercialização é um trabalho a fazer e a desenvolver nos próximos anos e estamos a criar formato no sentido que o Tejo, o Alqueva, o rio Mira, o rio Guadiana, possa ter operadores turísticos a vender esse produto e isso vai ser possível dentro dos próximos três ou quatro anos”. São “rotas de turismo cultural (…) imaginemos a Rota das Catedrais, a Rota do Judaico, há 500 mil coisas a fazer em termos de estruturação de produto, nós estamos a pensar e a estruturar o produto e isso é fundamental (…)”.

O presidente da Entidade Regional de Turismo do Alentejo e Ribatejo, garante que nos próximos anos quer conseguir “aumentar a taxa de mercado externo e isso só se consegue com a operação turística e é isso que nós estamos a trabalhar”, acrescentando, “há um erro em turismo (…) pensar em turismo e marketing turístico sem produto, só há marketing e promoção e venda turística com produto turístico, temos que criar produto e só depois é que podemos vender, e é isso que nós estamos a fazer em termos de Entidade Regional de Turismo para que a Agência de promoção externa, com quem trabalhamos de forma muito adequada, possa vender nos próximos anos”.

Ceia da Silva avançou que vai ser posta em prática “uma campanha de marketing operacional muito interessante e muito relevante (…) tem muito a ver com o Alentejo e o Ribatejo (…) uma campanha dirigida ao mercado interno”.

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