Em 2017, a dívida a terceiros das Câmaras Municipais foi de cerca de 4,4 milhões de euros, o que se traduziu num valor médio de 436 euros por habitante, revelam os dados do Anuário Estatístico Regional do Instituto Nacional de Estatística (INE).
Já no Alentejo, mais concretamente a sub-região Alentejo Central o valor da dívida por habitante mais do que duplicava o valor médio nacional, tendo ascendido ao montante médio ascendeu a 974 euros per capita.
Por sub-região alentejana, no Alentejo Central o município de Redondo foi onde a dívida per capita registava o montante mais reduzido, enquanto por outro lado o munícipio de Alandroal registava um valor médio por habitante superior a 3 000 euros.
Quanto ao Baixo Alentejo, o valor de dívida era menor no concelho de Beja, enquanto Ourique era o mais elevado, superando os 1 000 euros per capita.
No Alto Alentejo, Castelo de Vide é o município onde a dívida por habitante está mais próximo do zero, quanto o concelho do Crato registava o valor mais elevado desta sub-região, superando os 1 000 euros per capita.
Já o Alentejo Litoral, que acaba por ser a sub-região alentejana com o valor da dívida por habitante mais reduzida e a única abaixo da média nacional, tinha em 2017 Alcácer do Sal como a autarquia onde a dívida era menor, enquanto Sines registava o maior valor, que não chegava uma média de 1 000 per capita.
Tal como o Alentejo Central, este valor era igualmente alto nas sub-regiões Beira e Serra da Estrela (1 217) e do Douro (885).
