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Sábado, Abril 27, 2024

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“O modelo como estava a ser conduzido não funcionava”, diz presidente da Fundação Alter Real (c/som)

“A situação critica do passivo acumulado e das dívidas acumuladas”da Fundação Alter Real (FAR) levaram o Governo a aprovar o diploma que extingue esta instituição.

A decisão foi comunicada pelo Ministério da Agricultura que explica que esta decisão permite dar início ao processo de liquidação das dívidas a empresas e colaboradores, considerando que a extinção da FAR “assegura uma solução sustentável” para o futuro de Alter do Chão.

António Pimentel Saraiva em declarações à Rádio Campanário contou que o modelo implementado não funcionava como estava a ser conduzido, e que já exibia alguns problemas desde a sua fundação, que vieram a ser sentidos nos anos seguintes devido às despesas elevadas e retorno deficiente.

Sob a alçada da FAR estava a Coudelaria de Alter. Para o presidente da Fundação Alter Real a falta de sustentabilidade deve-se à criação de cavalos, uma atividade que consome muitos recursos e com muitas despesas.

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Com cerca de 50 funcionários a FAR foi criada a 1 de Março de 2007, após a extinção do Serviço Nacional Coudélico, no âmbito do Programa de Reestruturação da Administração Central do Estado.

O projeto da FAR reuniu um grupo de 30 fundadores privados que investiram 50 mil euros cada, além de se comprometerem a pagar uma quota anual superior a dois mil euros.

Nos últimos anos a FAR acumulou um passivo de 2,5 milhões de euros e dívidas a empresas prestadoras de serviços.

 

Entretanto nos últimos meses, surgiu a possibilidade, por parte dos fundadores, de avançar para um modelo de gestão, mas tal não foi aceite por Assunção Cristas, tomando assim o Estado, através da Companhia das Lezírias e da Direção-Geral de Alimentação e Veterinária, a gestão do património.

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