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Sábado, Abril 27, 2024

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Produção de vinho no Alentejo volta a “níveis normais” com aumento de 15% na campanha de 2018, diz presidente da CVRA (c/som)

Numa campanha que promete ser mais fraca que as anteriores, com uma quebra de 3% a nível nacional, o Alentejo e o Douro são as únicas regiões que escapam a esta tendência, de acordo com os dados divulgados pelo Instituto da Vinha e do Vinho.

Numa altura em que se aguarda o início da vindima, a RC foi saber quais são as previsões da Comissão Vitivinícola Regional Alentejana (CVRA), e os dados desta entidade, presidida por Francisco Mateus, vão de acordo com o Instituto, onde a região terá uma “variação de 15%”, o que representa um aumento de 1.098 mil hectolitros nesta campanha.

No fundo, esta variação positiva “acaba por ser um repor dos níveis normais de produção que a região devia”, uma vez que teve “três anos consecutivos de perda de produção”, relembrou o engenheiro, que não se deixa surpreender com os números, pois, o facto do Alentejo estar em contraciclo com as outras regiões já aconteceu de forma inversa em anos anteriores.

Questionado sobre o fator decisivo que tenha beneficiado esta campanha vitivinícola, Francisco Mateus responde prontamente “as chuvas que caíram em março e abril”, pois, sem aquela pluviosidade “a situação seria certamente muito mais complicada”. Assim, foi possível “a reposição do nível de humidade no solo deu algum vigor às vinhas que tinham passado por um período de seca muito difícil”.

Até à vindima, espera-se agora “que não haja mais água, porque não seria boa, e que haja calor” para que a uva seja de qualidade, disse o responsável, referindo que “a sanidade das uvas, daquelas que é possível avaliar visualmente, tem estado muito boa”. Embora seja prematuro, Francisco Mateus indica não há “qualquer indicador que diga que vamos ter um ano de excelente qualidade, mas também não há certamente um indicador em sentido contrario”, sublinhou.

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