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Sexta-feira, Abril 26, 2024

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Reguengos de Monsaraz: António Costa defende ministra do Trabalho e refere “polémicas artificiais”

Esta terça-feira o primeiro-ministro saiu em defesa da Ministra do Trabalho e da Solidariedade, Ana Mendes Godinho, a propósito na polémica em torno do lar de Reguengos de Monsaraz. E afirma que mantém “toda a confiança” em Ana Mendes Godinho.

António Costa assegurou que “não houve nenhuma tentativa de desvalorização” por parte da ministra quando afirmou que não tinha lido o relatório da Ordem dos Médicos sobre o lar de Reguengos de Monsaraz.

“Relativamente a este caso que tem sido mais falado nos últimos dias, a propósito do lar de Reguengos de Monsaraz, gostaria de recordar que a senhora ministra do Trabalho e da Solidariedade, Ana Mendes Godinho, instaurou um inquérito logo no dia 12 de Julho e no dia 16 de Julho já estava a comunicar os resultados do inquérito ao Ministério Público”, afirmou Costa, após ter participado na reunião do Centro de Coordenação Operacional Nacional, na Autoridade Nacional de Emergência e Protecção Civil, em Lisboa, sobre incêndios rurais.

O primeiro-ministro acrescentou que “os relatórios que têm sido feitos posteriormente não são uma novidade” e “têm até factos contraditórios”.

“Neste momento, não nos devemos distrair daquilo que é o essencial, nem estamos aqui com polémicas que são artificiais. Cada um deve concentrar-se a fazer aquilo que lhe compete. Ao Ministério do Trabalho e da Solidariedade compete fiscalizar os lares e apoiar os lares”, acrescentou, salientando que a primeira preocupação do Governo “é apoiar” os lares.

Costa garantiu depois que não houve por parte de Ana Mendes Godinho “qualquer tentativa de desvalorizar” a situação. “O que não podemos fazer é confundir a árvore com a floresta. Isso é muito importante, porque as famílias têm pessoas que estão internadas nos lares. Nós não podemos criar uma situação de alarme que não se justifica”, afirmou ainda.

Costa defendeu que “todas as situações devem ser contextualizadas” para “não criar alarmes” nas famílias. “A situação já é suficientemente grave para estarmos a gastar energias com polémicas que são artificiais. Que cada um faça o seu trabalho. Eu nunca gosto de alimentar polémicas”, afirmou ainda António Costa.

O primeiro-ministro disse que aquilo faz é “alargar o estômago para ter uma maior capacidade de gestão de muitas coisas” que vai ouvindo que não vai “responder agora”.

António Costa acrescentou que “este não é momento de andar a apontar os dedos uns aos outros”. “Eu também o podia fazer, mas não vou fazer. Engolirei em seco, farei a minha digestão e farei aqui que me compete. Não vale a pena pedir a demissão de um membro do Governo, porque quando não tiver confiança em algum membro do Governo eu resolvo o problema. Tenho toda a confiança na senhora ministra Ana Mendes Godinho, no trabalho excepcional que tem vindo a fazer”, assegurou.

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