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Sexta-feira, Abril 26, 2024

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Relatório põe em causa manutenção de avião que aterrou em Beja em estado de emergência

Segundo o relatório preliminar do Gabinete de Prevenção e Investigação de Acidentes com Aeronaves e de Acidentes Ferroviários (GPIAAAF), a aeronave Embraer da Air Astana que no passado domingo, 11 de novembro, declarou emergência e aterrou em Beja conclui que “há evidências de falhas na configuração no sistema de controlo de pranchamento da aeronave, consistentes com eventuais perturbações desse sistema durante ações de manutenção”.

Em nota enviada às redações pelo GPIAAAF, o aparelho que descolou às 13h31 de domingo da base militar de Alverca do Ribatejo, onde realizou trabalhos de manutenção na OGMA, “não estava a corresponder adequadamente aos comandos, iniciando um movimento oscilatório das asas”.

A tripulação, “usando todos os recursos de controlo da aeronave nos seus três eixos, tentou imediatamente contrariar os movimentos sem, no entanto, perceber a causa da instabilidade do voo e sem conseguir ativar o piloto automático”. Após perceberem que estavam sem controlo do avião, “a tripulação apenas conseguiu minimizar com muito esforço o movimento oscilatório da aeronave”.

Segundo a mesma nota, a tripulação declarou “de imediato emergência enquanto tentava diagnosticar a causa das atitudes anormais da aeronave” e “lutava para obter o controlo da mesma, sem indicações de falhas nos sistemas” do avião, “apenas alertas insistentes de atitudes de voo anormais”.

“A situação não melhorou e as trajetórias provocaram acelerações intensas, levando a que a aeronave ficasse fora do controlo por alguns instantes em vários momentos”, conta o relatório, que indica que a situação melhorou um pouco quando a tripulação “decidiu passar todo o sistema de comandos de voo para modo direto… mantendo-se as dificuldades de controlo no eixo longitudinal da aeronave”.

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