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CLDS Alandroal desenvolveram 25 projetos desde 2015, aponta diretor distrital da Segurança Social (c/som e fotos)

No passado sábado, dia 15 de setembro, Alandroal recebeu a Mostra 3G, subordinado ao tema Envelhecimento Saudável e Ativo promovida pelo CLSD (Contratos Locais de Desenvolvimento Social) Alandroal, assinalando três anos de implementação do projeto no concelho.

José Ramalho, diretor do Centro Distrital de Évora da Segurança Social, em declarações à RC, faz um “balanço extremamente positivo” dos três anos de implementação do projeto no concelho de Alandroal, afirmando que “os objetivos foram plenamente preenchidos”.

 “Os objetivos foram plenamente preenchidos”

Estes direcionavam-se para a inclusão e cooperação com os atores e “proximidade daqueles que mais precisam”.

Para além de Alandroal, ao longo deste período, o projeto funcionou nos concelhos de Redondo, Mourão e Évora.

Em Alandroal, “foram desenvolvidos desde 2015, mais de 25 projetos” que envolveram associações sociais e a nível dos idosos e das crianças, aponta o dirigente, quando questionado sobre críticas iniciais ao projeto, de que o financiamento seria maioritariamente direcionado para pagamento aos técnicos. “É residual os salários de três técnicas”, defende, quando o projeto resultou em “mais-valias imensas” para toda a população.

Já foi publicada a portaria que permitirá a abertura de candidaturas para uma próxima fase dos CLDS. Não estando ainda a decorrer, mas considerando as caraterísticas do programa e do território, aponta “que muitos outros concelhos poderão” apresentar candidatura, sendo que até ao momento, dos 4 concelhos onde está implementado, “3 mostraram interesse de prolongamento”.

Também Dulce Gonçalves, provedora da Santa Casa da Misericórdia de Alandroal, entidade coordenadora e executora do CLDS no concelho, faz um “balanço extremamente positivo” do projeto que será prorrogado no concelho por mais um ano, por “decisão governamental”. 

 “As atividades continuarão gastando o mínimo, mas havendo o máximo de empenho dos técnicos”

 

 

Tendo sido os primeiros a apresentar candidatura, “fomos sempre os pioneiros” em todas as fases que envolvia o projeto nomeadamente dúvidas, aponta. Mas “apesar desses constrangimentos todos, foram cumpridos todos os objetivos”, com o empenho da população, técnicas, funcionários da Santa Casa da Misericórdia.

Como entidade coordenadora e executora, os “constrangimentos financeiros” foram todos da nossa responsabilidade”, mas “para o bom e para o mau” era a decisora única.

No que concerne às atividades desenvolvidas destaca com a população idosa, a iniciativa «Tarde na Aldeia», que permitia incluir pessoas que não estão institucionalizadas; com os jovens as atividades de apoio à “definição do seu futuro em colaboração com o agrupamento de escola”.

A dirigente confirma que a maior parte do financiamento foi direcionada para salários dos técnicos, “mais ou menos 50% dos 500 mil euros” foram direcionados para despesas com os técnicos. A questão financeira foi ainda agravada pelo facto de “sermos obrigados a alugar todo o material, e não adquirir”. Para além de “ficar mais caro”, a entidade não tem “para o futuro” qualquer “compensação do seu envolvimento”, e a continuidade das atividades não é assegurada caso os CLDS terminem.

Sobre a prorrogação do projeto por mais 12 meses, a provedora afirma que “foi uma decisão governamental, nós estávamos preparados para o encerramento”. Contudo, garante que “atividades continuarão […] gastando o mínimo, mas havendo o máximo de empenho dos técnicos”.

João Grilo, presidente da Câmara Municipal de Alandroal, afirma à RC que o resultado junto da população “justifica que nos esforcemos todos para que este tipo de projetos tenha continuação no concelho”.

 “Temos o máximo interesse em continuar a ter estes projetos no concelho”

Questionado sobre possíveis alterações à candidatura para uma próxima fase do projeto, aponta o “apoio aos idosos mais isolados” nas atividades do seu dia-a-dia, como o objetivo de que “ninguém no concelho se sinta verdadeiramente distante da resposta que devia ter”.

Para uma melhoria na implementação do projeto, o autarca defende que sejam aprofundadas componentes como a “articulação entre as CLDS, as instituições no terreno e a Câmara Municipal”.

 

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