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Segunda-feira, Abril 29, 2024

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Universidade de Évora com 1136 vagas e um novo curso para o próximo ano letivo (c/som)

O número de vagas no ensino superior público, a que os estudantes poderão concorrer a partir desta segunda-feira, é o mais baixo dos últimos seis anos.

Tendência que não se verifica na Universidade de Évora que tem este ano um total de 1136 vagas, número idêntico ao do ano transato, embora com a diferença dos cursos de Informação e Documentação e Engenharia de Biossistemas que fecharam e a abertura do curso de Química.

Em declarações à Rádio Campanário a Reitora da Universidade de Évora, Ana Costa Freitas, referiu que a aposta passa por dar uma resposta “bastante diversificada ao nível do primeiro ciclo” na região, mas também à população de uma forma geral, “não podemos querer que as pessoas que moram no Alentejo que querem determinadas áreas, tenham que ir para outros sítios. Onde queremos uma aposta para as necessidades da região é ao nível do segundo e terceiro ciclo, aí é que tentamos ter alguma especialização”.

Ana Costa Freitas, salientou que os cursos com maior dificuldade de preenchimento de vagas são os cursos de Engenharia, “todos os cursos da Escola de Artes são preenchidos na primeira fase”.

Economia, Gestão, História, Turismo, Sociologia, Línguas e Literaturas, são cursos que preencheram totalmente na primeira fase, referiu a Reitora, “a maior dificuldade está nos cursos de Engenharia e os cursos da Escola de Ciências e Tecnologias, mas apesar de tudo temos tido uma recuperação muito grande nos cursos de Agronomia, Ciências e Tecnologias Animal, os cursos ligados à agricultura têm tido uma grande recuperação nos últimos anos, no ano passado colocamos cerca de 60 alunos nesses cursos, o que é uma diferença substancial”.

No que concerne à empregabilidade, Ana Costa Freitas referiu que “a maneira como é medida a empregabilidade nos Centros de Emprego é errónea porque muitas vezes (os alunos) inscrevem-se nos Centros de Emprego para terem o primeiro emprego em Estágio, e há inscritos no Centro de Emprego que não correspondem à falta de emprego mas que corresponde a uma estratégia para ganhar emprego, e há outros cursos em que isso nunca acontece”.

A concluir a Reitora da Universidade de Évora disse que apesar de tudo, “é sempre útil ter um curso do Ensino Superior, a educação nunca é demais porque mesmo quando não se tem emprego imediato, ou que não corresponde às expetativas em termos de nível que se pretende, mais facilmente se atinge um nível superior porque tem uma bagagem maior”.

À semelhança de 2014, o ensino universitário fica com 56% das vagas disponíveis e o politécnico com 44%. Das 33 instituições do ensino superior público, 16 mantiveram o mesmo número de vagas, 12 diminuíram os lugares disponíveis e em apenas cinco registou-se um aumento da oferta, embora residual.

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