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Segunda-feira, Abril 29, 2024

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Vila Viçosa: “A câmara pode tomar posse administrativa do prédio e executar a obra, faturando aos proprietários as despesas que tiver”, afirma Manuel Condenado sobre o prédio em ruinas na rua Dr. Couto Jardim (c/som

Esta quinta-feira, 27 de Agosto, em entrevista à Rádio Campanário, o Presidente da Câmara Municipal de Vila Viçosa, Manuel Condenado, revelou que foi aprovado, em reunião de Câmara, o projeto de contenção periférica do prédio degradado e em ruinas, situado na rua Dr. Couto Jardim (antiga Rua dos Fidalgos). O autarca admitiu que se tratou de “ (…) um processo moroso, um processo que não é de fácil elaboração, porque inclusivamente foi sujeito a pareceres da Direção Geral de Cultura do Alentejo, que teve um parecer desfavorável, inicialmente”.

Posteriormente, a autarquia procedeu às alterações que foram sugeridas pela Direção Regional de Cultura do Alentejo, que superintende nesta matéria e que recebeu, desta vez, parecer positivo da entidade reguladora.

Paralelamente, nesta reunião foi também aprovada a decisão de “(…) enviar o projeto aos proprietários do prédio para, no prazo de 60 dias, iniciarem e concluírem o processo concursal para a realização da obra”, revelou Manuel Condenado a esta estação emissora.

Confrontado pela Rádio Campanário com a hipótese de os proprietários não o fazerem, o autarca afirmou que “ (…) caso isso não venha a acontecer, a câmara terá de tomar a decisão pertinente de acordo com os aconselhamentos técnicos e jurídicos que na altura tiverem de ser elaborados”. Contudo, o custo de contenção periférica desta obra é muito elevado, situando-se entre os 60 e os 80 mil euros, o que é de todo insustentável, quer para a autarquia, quer para a população. “ Não podemos estar todos a pagar uma coisa que é da responsabilidade de um particular”, afirmou.

Na opinião do autarca, este é um processo que “(…) já se está a arrastar por demasiado tempo”, e que o final do ano é o prazo limite para a execução da obra.

A rua Dr. Couto Jardim, está vedada ao trânsito automóvel já lá vão quase 18 meses, uma vez que, segundo os técnicos da câmara, a fachada prédio está em eminencia de ruir, logo, caso os proprietários não intervenham na reabilitação do prédio, a câmara será obrigada a faze-lo, garantiu o presidente da autarquia, à Rádio Campanário. 

 

 

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