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Segunda-feira, Abril 29, 2024

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“A Câmara baixou os preços logo há mais feirantes e mais pessoas a comprar e isso é bom” diz Júlia Martins, Feirante (c/som)

A tradicional feira de janeiro está a decorrer hoje em Vila Viçosa, no Largo Gago Coutinho, junto ao Tribunal. Como dita a tradição, no último fim de semana de janeiro, é comum feirantes e clientes se juntarem nesta que é uma das feiras mais típicas da região. Hoje, sábado dia 29 de janeiro, não poderia ser exceção e várias pessoas saíram à rua para aderir à iniciativa onde podem encontrar variados produtos desde roupa, sapatos, artigos para o lar, entre outros e tudo com preços atrativos.

A Rádio Campanário esteve presente e falou com a feirante Júlia Martins que contou como estão a decorrer as vendas “Mais ou menos, sempre se vai vendendo umas coisinhas”.

A feirante, que refere estar presente nestes eventos há mais de 40 anos, alega que quando o preço do terrado era de 70 euros “vínhamos porque tínhamos mesmo que vir, mas haviam feiras que não tirávamos para o mercado”.

Contudo, este ano houve uma descida no preço e Júlia Martins expõe que é mais confortável continuar a vir “o senhor presidente baixou a feira para 10 euros e mesmo que o ganho já não seja muito, dá para virmos” acrescentando que caso contrário “haviam pessoas que já tinham desistido”.

A natural de Évora conta ainda que é rotineiro todas as quartas estar no mercado, “todas as semanas, há muitos anos que faço isto”, adiantando que os clientes também têm o costume de serem os mesmos “desde que faço a feira lá em baixo”, visto já ter mudado a localização mais duas vezes.

De mangas arregaçadas desde as 5 horas da manhã, a feirante confessa que a circulação de pessoas tem estado a aumentar devido não só à redução dos preços, como também de uma tentativa de voltar à normalidade da pandemia “vêm mais do dobro dos feirantes e o pessoal também se vê que é o dobro. Veem a feira maior, vêm mais”.

Júlia Martins manifesta a satisfação das pessoas estarem a voltar a aderir à feira “tiveram muito tempo sem vir, mas agora vê-se mais movimento, a vida é outra. Acho que daqui para a frente vai começar tudo na mesma, graças a deus”.

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