A coordenadora Distrital de Évora do Bloco de Esquerda (BE), Maria Helena Figueiredo, no seu comentário desta sexta-feira, dia 22 de julho, falou sobre o desejo da Fenprof de que o Ministro da Educação esclareça cortes nas verbas, com a direita a acusar o Governo de estar a esconder medidas de austeridade, a carta de António Costa a Bruxelas e o chamamento dos partidos por Marcelo Rebelo de Sousa, embora não veja sinais de instabilidade política.
Sobre o pedido da Fenprof para que o Ministro da Educação esclareça os cortes nas verbas, Maria Helena Figueiredo expressa que “os salários na Função Pública estão congelados, aliás, foram reduzidos, e há muitos anos que os trabalhadores da Função Pública não têm aumentos que compensem os aumentos do custo de vida. No teor da carta (…) há alguns pontos importantes (…) Portugal aplicou durante vários anos as medidas de austeridade propostas pela própria Comissão Europeia, todo este borburinho que se tem gerado à volta das sanções, tem a ver com a necessidade do ponto de vista da Comissão Europeia, continuar a aplicar as receitas da austeridade. Só que o que temos visto nos últimos tempos, é que a execução orçamental tem corrido bem, para desgosto de alguns, os mercados internacionais não estão muito preocupados com Portugal, tanto que estamos a comprar dinheiro a juros negativos, o que significa que há confiança na política seguida pelo atual Governo (…)”.
Relativamente ao facto de Marcelo Rebelo de Sousa chamar os partidos políticos a Belém, embora não veja sinais de instabilidade política, refere que o Presidente decide manter-se atualizado e a monitorizar, e também dar alguns sinais de alerta. Nós achamos (…) um pouco excessivo, acho que a situação é uma situação estável e o Presidente é uma pessoa muito pró-ativa como todos sabemos (…)”.
