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Domingo, Abril 28, 2024

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A resistência do Governo em aplicar o plano B, a subida do IVA, a perda de 64 mil sindicalizados pela CGTP e as questões do Banif e do BPI, no comentário semanal do Deputado João Oliveira (c/som)

O Deputado João Oliveira, eleito pelo círculo de Évora da CDU à Assembleia da República, no seu comentário desta quarta-feira, dia 20 de abril, falou sobre a resistência do Governo em aplicar o plano B, adiando a austeridade, da taxa de Iva de 25%, da perda de 64 mil sindicalizados pela CGTP nos últimos quatro anos e da proposta do Bloco de Esquerda para que os Deputados exerçam essa função em exclusivo.

João Oliveira começa por referir que relativamente ao adiamento da austeridade, há que ter em conta, “por um lado a intenção da Comissão Europeia que procura conduzir o país para uma situação deste tipo e por outro lado, há a admissibilidade ou não desse tipo de soluções, o chamado plano B”.

Acresce que “está claro que a Comissão Europeia está a procurar criar um pretexto para poder impor ao país, o regresso às mesmas políticas que tínhamos anteriormente e impor ao país exatamente as politicas contrárias aquelas medidas que tem sido tomadas desde outubro (…) a Comissão Europeia não desiste de vingar a devolução dos salários, a devolução dos direitos aos portugueses (…)”.

Instado sobre a posição do PCP quanto ao aumento do IVA diz que a propósito das previsões da primavera ou a proposta do próximo relatório de avaliação externa, que há-de ser entre junho e julho, vamos ter da parte da Comissão Europeia a afirmação de que afinal isto não está como estávamos a prever e é preciso tomar medidas adicionais, mas julgo que não é difícil chegarmos a esta conclusão (…) obviamente que a Comissão Europeia procurará impor medidas como as que vinham sendo tomadas anteriormente (…)”.

Convidado a comentar a perda de sindicalizados da CGTP, diz que tem a ver essencialmente com o aumento do desemprego e com a destruição de postos de trabalho e da emigração.

Sobre a questão do Banif e das acusações de Isabel dos Santos ao Governo, João Oliveira expressa que “no caso do Banif foi tomada uma decisão que faz repercutir sobre o povo português a consequência de mais uma gestão ruinosa de um banco privado (…) em relação ao BPI foi uma situação diferente, uma situação que resulta em primeiro lugar da imposição que foi feita pela Comissão Europeia de que o BPI não pudesse ter qualquer ligação do ponto de vista do capital, a grupos de origem angolana (…)”.

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