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Alentejo com projeto piloto para “arranjar” habitação dos Profissionais de Saúde:“a estratégia é reabilitar e construir” diz Pres. Da ULSLA(c/som)

A Unidade Local de Saúde do Litoral Alentejano(ULSLA) tem até final de junho deste ano para apresentar ao Ministério da Saúde uma estratégia para disponibilização de habitação aos profissionais de saúde, de forma a criar condições de atratividade para que estes Profissionais de Saúde se possam fixar na região.

Este projeto será com recurso a Fundos Comunitários.

A decisão foi tomada pelo Governo que a transpôs para o Despacho n.º 94/2024, de 8 de janeiro, ontem publicado em Diário da república.

A Rádio Campanário falou com Catarina Filipe, Presidente do Conselho de Administração da ULSLA que a este propósito começou por nos referir “quando nós iniciámos o nosso mandato detetámos dificuldade na habitação” explicando “estamos num território que nos últimos anos tem sofrido um crescimento pela positiva, de investimentos, e isto tem impato no mercado imobiliário, que é escasso e no mercado de arrendamento onde os preços praticados são muito elevados.”

O Ministro da Saúde , adiantou “esteve nesta Unidade Local de Saúde em Fevereiro de 2023 a que foram apresentados os constrangimentos identificados e algumas propostas de soluções, surgindo então a questão da habitação para Profissionais de Saúde.”

De acordo com a responsável, “temos agora até 30 de junho de apresentar um projeto para a criação de habitação para Profissionais, um projeto piloto onde teremos que no nosso território, junto dos equipamentos que temos e não só, arranjar uma estratégia de captação e fixação de profissionais de saúde na região.”

Questionada pela Rádio Campanário se a estratégia vai passar pela reconversão de património próprio, Catarina Filipe adiantou “ estamos a estudar todas as soluções possíveis, que podem passar pela reabilitação de património existente mas também por nova construção” acrescentando contudo que não existe ainda qualquer valor estimado”.

A Unidade Local de Saúde do Litoral Alentejano , tal como refere a Presidente do Conselho de Administração, sublinhou que “sempre teve problemas com a Captação e fixação de Profissionais de Saúde, concretizando que existem, na Unidade, falta de médicos e enfermeiros.”

Apesar desta carência, Catarina Filipe enaltece o esforço que tem estado a ser feito pelos Profissionais da Unidade pois “nunca tivemos constrangimentos nos nossos serviços de urgência, nem no Hospital do Litoral Alentejano, nem nas urgências básicas de Alcácer do Sal e Odemira.”

Para a elaboração desta estratégia a Unidade Local de Saúde do Litoral Alentejo irá ouvir os profissionais de Saúde por forma “a envolver todos os interessados num desígnio que é de todos, criar mecanismo para atrair e ficar na região mais profissionais, possibilitando desta forma prestar um melhor serviço aos utentes.”

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