A seca, entendida como uma combinação de uma baixa atividade das plantações e temperaturas altas anormais, tem um impacto negativo sobre a produção das culturas, situação que nos últimos 20 anos tem vindo a aumentar em frequência e intensidade como resultado da mudança climática.
Nos últimos dias, as temperaturas altas que se têm feito sentir retratam este paradigma, e tiveram consequências nas culturas que apressaram “o processo de secagem dos pastos e dos fenos, o que vai fazer com que todo o processo das forragens, tenha que ser apressado, mas não causou enormes prejuízos”.
É desta forma que o diretor da AJASUL, Associação dos Jovens Agricultores do Sul, Manuel Silveira analisa as altas temperaturas que se registaram neste mês de maio.
O diretor diz que “não é o que gostaríamos”, mas “tudo o que são culturas de primavera verão ou já estão semeadas ou mesmo que se vão semear é com regadio e não tem problemas, é uma questão de haver aqui um gasto extraordinário de água, em termos de culturas de outono inverno, essas sim estão na altura da colheita e tem que ser feita mais rápido para não secar”.
