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As dívidas ao Fisco que equivalem ao défice deste ano, o uso da CGD para reduzir o défice e a perda de 53% em bolsa do Deutsche Bank, no comentário de Carlos Zorrinho no dia 27 de setembro (c/som)

O eurodeputado Carlos Zorrinho no seu comentário desta terça-feira, dia 27 de setembro, falou sobre as dívidas ao Fisco que equivalem ao défice deste ano, o uso da CGD ao longo de 15 anos para reduzir o défice e a perda de 53% em bolsa do banco alemão, Deutsche Bank que faz tremer mercados.

Sobre as dívidas ao Fisco, que equivalem ao défice deste ano e em que poderá atingir os 4,6% em 2016, Carlos Zorrinho refere que é necessário “analisar com mais detalhe, porque todas as projeções do défice, quer para este ano, quer para o próximo, dão valores muito abaixo desses valores, as dividas ao Fisco são dividas acumuladas, há uma hipótese de recuperar essas dividas (…) e acho que é um bocadinho de alarme e exagerado (…)”.     

Relativamente ao facto de o Estado ter usado a CGD ao longo de 15 anos para reduzir o défice em 1,7% do PIB, o eurodeputado expressa que “o que é fundamental é que essa reposição não conte para o défice, porque nãos e trata de uma despesa efetuada este ano, trata-se de uma reposição, e o que é fundamental, é perceber-se qual é a saúde da economia portuguesa neste momento e não o que se tomou ou não de medicamentos adquiridos no passado (…)”.

No que concerne à perda de 53% em bolsa do banco alemão, Deutsche Bank, que faz tremer mercados, Carlos Zorrinho diz que se trata de “um banco muito importante no sistema financeiro alemão e que no fundo vem mostrar também que no melhor pano cai a nódoa (…) acho que todo o sistema financeiro europeu tem estado em grande pressão e tem que se pensar em regras de união económica e monetária porque essas regras estão a empobrecer as pessoas e também estão a rebentar com a banca, alguns ficaram ricos no meio disto tudo, mas a generalidade, quer da saúde financeira, quer da saúde do desenvolvimento, não está a correr bem (…)”.

 

    

 

 

    

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