Foi assinado esta manhã, o contrato para a construção da Estação de Tratamento de Águas Residuais (ETAR) de Vila Fernando, entre a Câmara Municipal de Elvas e a Construtora Castanheira Lda.
Na cerimónia de assinatura do contrato, Nuno Mocinha, Presidente da Câmara Municipal de Elvas, falou à RC sobre este projeto que representa um valor aproximado de 400 mil euros, incluindo 2750 metros de coletores.
O autarca, diz que esta obra está integrada no objetivo de terminar todo o tratamento dos esgotos no concelho, em cujo sentido foi montada “uma estratégia para resolver, tudo aquilo que falta”.
Vila Fernando, neste momento, dispõe de “um sistema em que os esgotos vão para uma ribeira a céu aberto”. Nuno Mocinha considera inadmissível que, “em pleno século XXI, ainda se vá poluindo e não se respeite o ambiente”.
Anunciando o início das obras para o dia 3 de julho, avança que a ETAR utilizará “um método amigo do ambiente”, que em vez de produtos químicos, utiliza plantas na purificação da água residual, antes de esta ser reintroduzida no meio ambiente.
Alcançando assim o seu objetivo para Vila Fernando, afirma que “muito em breve serão anunciados” os procedimentos para terminar o sistema de tratamentos de Barbacena e São Vicente, assim como a realização de “todo o sistema de tratamentos ligado à Vargem e à Calçadinha”.
A ETAR de Vila Fernando tem prazo de execução da obra de 3 meses, tempo após o qual serão iniciados os testes. O autarca conclui assim que até “ao final do ano, estará a funcionar em pleno”.
Nuno Castanheira, empreiteiro contratado para a construção da ETAR de Vila Fernando, falou à RC deste sistema que não regista consumo de produtos nocivos.
Proporcionando uma manutenção “muito mais simples, não acarreta tantos custos”, existindo decantadores que farão a primeira filtragem nos lagos, seguindo-se a filtragem em lagoas, por algas.
A estação “será ligeiramente maior” que as habituais estações compactas, devido ao tamanho superior dos “lagos onde há depuração das águas residuais”.
Sendo um processo mais demoroso que recorrendo a produtos químicos, Nuno Castanheira afirma que a tipologia da ETAR se adequa “a este aglomerado populacional”, que é mais reduzido que noutras zonas.
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