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Bloco de Esquerda alerta para precariedade em laboratório científico em Évora!

A coordenadora do BE, Catarina Martins, alertou hoje para a situação precária da maioria dos investigadores de um laboratório científico em Évora e defendeu “um investimento determinado” no setor e o fim da “precariedade como regra”.

“Ouvimos falar quem tenha 45 anos e saiba que aos 50 vai estar sem contrato de trabalho, muito embora o seu trabalho tenha sido considerado de exceção a nível nacional e europeu”, lamentou a líder do Bloco de Esquerda (BE).

Catarina Martins, acompanhada pelo cabeça de lista do BE por Évora nas legislativas de 30 de janeiro, Bruno Martins, falava aos jornalistas no final de uma visita ao Laboratório HÉRCULES da Universidade de Évora (UÉ).

Segundo a coordenadora do BE, os investigadores deste laboratório científico, apesar de terem permitido a Portugal obter “investimento de milhões em equipamentos”, são “todos ou quase todos precários”.

“Puxar pela economia e pelo melhor que temos exige, não só um investimento determinado na ciência e na cultura, como acabar também com a precariedade como regra para os setores que trazem conhecimento, investimento e qualificam a economia”, afirmou.

Sublinhando que o país precisa que “a ciência se desenvolvam”, a líder do BE defendeu que estes investigadores, que “têm provas dadas nacionais e internacionais”, possam ter “um contrato de trabalho ou um vínculo a uma instituição”.

“Não podemos dizer que a ciência e a cultura é o melhor que temos, querer ter uma economia qualificada e, depois, ter a precariedade como regra”, com “pessoas com mais de 40 anos” que só “têm mais dois anos de contrato”, acrescentou.

Fundado em 2009, o Laboratório HÉRCULES é uma infraestrutura de investigação da academia alentejana vocacionada para o estudo e valorização do património cultural através de metodologias e ferramentas das ciências físicas e materiais.

c/lusa

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