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Sábado, Abril 27, 2024

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Comentário Semanal do eurodeputado Carlos Zorrinho aos microfones da Rádio Campanário

O eurodeputado Carlos Zorrinho, eleito pelo PS, no seu comentário desta terça-feira, defendeu que, mesmo com o apoio do sector privado, a curva nacional de covid 19 não vai sofrer um achatamento sem a colaboração de todos.

No seu espaço de entrevista na Rádio Campanário, o Eurodeputado Socialista sublinha que é muito importante que haja uma “colaboração para evitar a propagação do surto”, a nível nacional. Há que “celebrar avanços”, no entanto, se necessário, poderão ser implementadas restrições na medida em que “esta é uma luta imprevisível”.

Relativamente ao PCP, que insiste na realização do XXI congresso, mesmo na situação pandémica que o país atravessa, Carlos Zorrinho refere que a lei não deve ser alterada e nem devem restringir-se  direitos políticos.  No entanto, “cabe a cada força política tomar a decisão consoante a lei”.

Ainda sobre o Orçamento de Estado para 2021 e na questão de o Partido Comunista condicionar a sua aprovação, mediante a decisão de serem a 100% remuneradas as situações de “layoff”, Carlos Zorrinho afirma que num orçamento, especialmente em tempos de crise, têm de haver mais gastos para “manter a Economia viva” e dar respostas que, na Saúde, são necessárias. Há que haver uma seleção e na política os votos de cada partido servem para pôr em prática os seus programas. 

Como “o PS não obteve maioria”, terá de haver um ajuste nas políticas, nomeadamente propostas da oposição que foram vetadas. “O PCP (à semelhança do PAN) está a dar uso aos votos dos eleitores, viabilizando o Orçamento de Estado”. Ao contrário de Bloco de Esquerda que abandonou o coletivo político do qual fazia parte desde 2015 deixando, na opinião de Carlos Zorrinho, o voto dos eleitores sem efeito.

Quanto à questão de haver um possível atraso na recandidatura de Marcelo Rebelo de Sousa às próximas eleições presidenciais, que aliás foram hoje calendarizadas para daqui a precisamente dois meses, o Eurodeputado refere que a política Portuguesa tem candidatos bons e que abrangem todo o espectro político e faz votos que as eleições sejam uma celebração da democracia. “Devemos festejar a democracia”,afirma.

 

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