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Comentário semanal, do eurodeputado Carlos Zorrinho, aos microfones da Rádio Campanário (c/som)

Na revista de imprensa de hoje, dia 08 de junho, como é habitual contámos com o comentário do eurodeputado do PS, Carlos Zorrinho.

No comentário de hoje os temas abordados dizem respeito à retirada da lista verde de Portugal do corredor do reino unido, o anúncio por parte do governo Espanhol, relativamente à exigência de alguns critérios específicos, aquando da entrada, por via terrestre, dos Portugueses em Espanha, e ainda os despedimentos da TAP.

Relativamente ao primeiro tema, o Eurodeputado refere que: “É uma decisão absolutamente injustificável. O governo Português baseou-se em 2 dados errados. Na ideia de que havia uma duplicação da transmissibilidade em Portugal… ela subiu de 1 para 1.2, portanto não houve duplicação nenhuma. E também do eventual risco de uma nova estirpe, a Nepalesa” considerando por isso, que:

A justificação só pode ser uma justificação política… é uma justificação para procurar que os britânicos façam turismo na Grã-bretanha e ajudem a recuperar a economia da Grã-bretanha. São medidas deste tipo que vão ao (arrepio) da democracia, da boa relação entre os povos.

Os operadores turísticos que estão em pânico com esta medida, isto em fundamentação?

“O impacto é grande, embora hajam indivíduos do reino unido que já tem habitação em Portugal, alguns estão dispostos a correr riscos, e obviamente que tem sempre um grande impacto. Vamos ver se o Reino Unido adere ou não”.

Era muito importante que o Reino Unido, até por uma questão de transparência, aderisse ao certificado digital e que vai permitir tornar tudo mais claro, e que permite que quem estiver com um teste feito, ou com a vacinação, vai poder circular dentro das fronteiras da união europeia.

A União Europeia, e também Portugal, já mostrou abertura a que o Reino Unido pudesse integrar também essa rede… Isso seria de facto um passo importante, referindo que “Tudo depende da boa fé, ou má fé, que o governo do Reino Unido põe”.

 

Foi claramente uma decisão que serve em causa própria, para segurar os consumidores Britânicos, não são situações de caracter sanitário, remata.

 

Já sobre o anúncio por parte do governo Espanhol, relativamente à exigência de alguns critérios específicos, aquando da entrada, por via terrestre, dos Portugueses em Espanha, refere:

Há um enorme nervosismo, de vários países, nomeadamente aquele tem uma ligação ao turismo… Este lapso terá decorrido dessa guerra de mercado que vai existindo entre alguns países (Itália, França, Grécia, Espanha, Portugal) todos pretendem atrair turistas e tentar criar dificuldades aos outros o é muito pouco saudável”.

Espero que o certificado simples, (…) leve a que, no início de julho, fique claro quem pode circular e quem não pode”.

Termina referindo que, neste sentido: “É Importante garantir que o certificado digital esteja concluindo no início de julho”.

Já sobre os despedimentos na TAP:

Os despedimentos vão já começar em junho, apesar do investimento português nesta companhia, como é que olha para isto?

A alternativa seria que a TAP tivesse fechado”, (…) “Para haver ajudas de estado é preciso haver apoio do governo e autorização da união europeia”, refere.

Relativamente aos despedimentos, esclarece que: “Foi com base numa proposta de reestruturação da TAP, ninguém gosta de perder o seu posto de trabalho”, mas “A verdade é que o mercado aéreo recebeu um grande impacto”.

A situação de apoio e sobrevivência da TAP estava condicionada por uma reestruturação, que também está a ser feita por outras companhias europeias… espero que daqui a 1 ano haja condições para readmitir estas pessoas, não só na TAP, (…) e que volte a ter uma recuperação forte” – termina.

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