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Comentário semanal do Eurodeputado José Gusmão aos microfones da Rádio Campanário

Na Revista de Imprensa desta sexta-feira, dia 8 de julho, contámos com o comentário do Eurodeputado José Gusmão do Bloco de Esquerda.

Os temas abordados no dia de hoje foram: a Moção de Censura apresentada pelo CHEGA, a atualização extraordinária das pensões e a situação que envolve Mário Ferreira, dono da Douro Azul e acionista maioritário da MediaCapital.

Sobre o primeiro tema, a Moção de Censura apresentada pelo CHEGA, o Eurodeputado do Bloco de Esquerda afirma que a mesma se tratou de um “truque político” que acaba por “fazer um favor ao Governo que é distrair as pessoas sobre a situação em que está o Serviço Nacional de Saúde (SNS), do escândalo da utilização do Fundo de Recuperação e Resiliência para distribuir a empresas que representam clientelas e, naturalmente também, as consequências do Orçamento de Estado que vai provocar um corte real de salários e pensões”. A Moção de Censura do CHEGA está “totalmente alheada dos problemas do país”, remata o Eurodeputado do Bloco de Esquerda.

Quanto confrontado sobre o porquê do Governo do Partido Socialista, que governa em maioria absoluta, revelar tantas fragilidades (segundo os partidos da oposição, José Gusmão realça que “o Partido Socialista inverteu imediatamente o sinal das políticas” dado na anterior legislatura com a conhecida Geringonça, dando como grandes fragilidades a situação laboral dos trabalhadores, as pensões e o estado em que o Serviço Nacional de Saúde se encontra. Sobre o esta questão, José Gusmão afirma ainda que a adoção da política de contratação de médicos privados para “socorrer” o SNS o está destruir.

A atualização de pensões que entra hoje em vigor foi outra das questões abordadas e o Eurodeputado, quando confrontado com o facto dos preços dos bens essenciais estarem também a aumentar de forma considerável, refere que ao nível do Parlamento Europeu “já aprovámos relatórios que apelam aos Estados Membros que atualizem ao ritmo da inflação”, mas considera que o Partido Socialista “está a prosseguir uma política de austeridade”.

O último tema abordado na Revista de Imprensa desta sexta-feira foi a situação de Mário Ferreira, dono da Douro Azul e acionista principal da Media Capital que foi constituído arguido por suspeitas de fraude fiscal qualificada e branqueamento de capitais, o Eurodeputado José Gusmão condena que o Estado utilize fundos da União Europeia para os “entregar às empresas” e defende que estes fundos devem ser utilizados como “estratégia de desenvolvimento económico para o país, uma estratégia de resposta para as alterações climáticas criando emprego” e em vez disso “está a passar cheques a empresas”. “O Estado não tem de andar a satisfazer clientelas estratégicas”, conclui o Eurodeputado do Bloco de Esquerda.

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