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Cursos que não abriram por falta de candidatos em Estremoz, Évora e Ponte de Sor, poderão funcionar neste ano letivo. “Só não funcionarão se não tivermos procura”, diz Joaquim Mourato, presidente do IPP (c/som)

Depois de no ano transato, ter sido expectável que funcionasse cursos nas localidades de Évora, Estremoz, Elvas, Portalegre e Ponte de Sor, os 22 cursos de mestrado e técnicos superiores profissionais não ficaram preenchidos, levando a que a oferta formativa tivesse ficado circunscrita a Elvas e Portalegre.

No entanto Joaquim Mourato, presidente do Instituto Politécnico de Portalegre, prevê que o elevado número de candidatos que procurou este ano o acesso ao ensino superior, venha a ter repercussão nesta região do país.

Joaquim Mourato declarou à Rádio Campanário que terminou esta quarta-feira, dia 10 de agosto, “o prazo de candidaturas ao concurso nacional de acesso ao ensino superior, feito perante a Direção Geral do Ensino Superior e o que se registou, foi um crescimento do número de candidaturas, em mais de 1300 alunos, o que é bom, temos pelo segundo ano consecutivo, um crescimento interessante e já muito próximo dos 50 mil candidatos o que é bom para o país e para se aproximar das metas europeias, dos compromissos assumidos e estamos expectantes e muito contentes com este resultado e esperemos que no dia 12 de setembro, quando tivermos conhecimento das colocações destes alunos, as instituições possam arrancar com toda a normalidade, o ano letivo 2016/2017”.

Instado sobre estes números poderem também refletir também num aumento de alunos do IPP, refere que “é razoável que pensemos dessa forma, ainda não sei se este crescimento também aconteceu nos distritos de influência do Politécnico (de Portalegre), até pode ter, existido um crescimento superior ou inferior, não tenho essa informação, mas esperamos acompanhar o crescimento nacional e ter mais jovens a entrar na instituição”.

Joaquim Mourato acrescenta que “neste momento estão a decorrer os concursos e regimes especiais, com procura, temos novos cursos técnicos superiores profissionais também com prazo de candidatura aberto e todos os dias estão a chegar-nos candidaturas para essas novas formações e esperemos que em setembro tenhamos um crescimento bastante significativo do número de inscritos no politécnico relativamente ao ano anterior”.

Quando questionado, o presidente do IPP refere que apesar de terem sido criados os cursos em Évora, Estremoz, Elvas, Portalegre e Ponte de Sor, os mesmos não funcionaram “em todos os locais”, esperando “que este ano já consigamos chegar a mais locais, abrimos em Portalegre e Elvas, temos esperança de abrir em Évora, em Estremoz e em Ponte de Sor, também neste ano letivo”, justificando que “foi o primeiro ano, o registo aconteceu também muito em cima do calendário de apresentação de candidaturas e isso era expectável, este ano o trabalho já foi feito e vamos ver a adesão, só não funcionarão esses cursos se não tivermos procura”.

De salientar que neste ano letivo, quase 50 mil estudantes querem entrar no ensino superior, um número que tem vindo a recuperar da quebra que verificava desde 2008.

A 1.ª fase de candidaturas terminou à meia-noite desta quarta-feira com 49.655 estudantes a submeterem os seus processos. Este número consolida a recuperação do sector depois de quatro anos de diminuição do número de alunos que querem entrar numa universidade ou politécnico, que já tinha sido quebrada no ano passado.

Há um ano, 48.306 alunos tinham-se candidatado na 1.ª fase do concurso nacional de acesso, um número que este ano sobe 2,8%. Este é o número mais alto de candidatos desde 2010.

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