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Défice de 0,9% ou 3% “acho que é um bocadinho indiferente”, diz Carlos Zorrinho no seu comentário semanal (c/som)

O eurodeputado Carlos Zorrinho, no seu comentário semanal desta terça-feira, dia 27 de março, começou por falar sobre os resultados do défice de Portugal publicados pelo Eurostat, sobre o ano de 2017, de 3% do PIB, contra os 0,9% publicados pelo INE, dizendo considerando “que é um bocadinho indiferente”, porque “o ter 3% também cumpre as regras do tratado”. Destacando que “o défice real, o défice que Portugal teve, foi o melhor défice de sempre desde que estamos no Euro e é um défice de 0,9%”.

O socialista com assento no parlamento europeu explicou que a diferença de resultados agora apresentada surge porque “este governo não quis privatizar a caixa”, o que “é algo pontual, não estrutural”. Afirmando ainda que “quem for avaliar a saúde da económica portuguesa vai avaliá-la pelos 0,9%”.

Sobre este assunto, explicou ainda que o governo manteve sempre a espectativa de que “a recapitalização não fosse considerada”, contudo salienta que “felizmente nós conseguimos ter um défice tão baixo, tão baixo, que até “acomodamos essa recapitalização”. Frisou ainda que a mesma só foi tida em conta por ser um banco público, uma vez que “os bancos privados têm recebido muito mais dinheiro do Estado”, mas por não serem públicos “não contam para o défice”.

Ao comentar os protestos apresentados por oito associações de polícias e militares em Belém, sobre o descongelamento das carreiras, Carlos Zorrinho salienta que “a verdade é que as carreiras estavam congeladas há muito tempo”, pelo que “isso tem que ser feito com algum equilíbrio”, salvaguardando sempre as preocupações orçamentais. Pois, se por um lado “não são só os polícias”, o eurodeputado lembra ainda que “uma coisa é o descongelamento, outra coisa é o grau” desse mesmo descongelamento, pois “a forma como esse descongelamento é feito é que está em questão”.

Sobre a nomeação de Julian Perelman e Antonieta Ávila para coordenar a estrutura de missão da Saúde, explicou que “essa missão serve para agilizar” o acesso às verbas disponíveis para o sector, referindo que “se houver uma linha direta de coordenação, entre os recursos disponibilizados pelas finanças e as necessidades do sistema de Saúde, certamente o processo funcionará muito melhor”.

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