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Segunda-feira, Abril 29, 2024

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É “inadmissível” técnicos de diagnóstico terem carreira congelada á 18 anos, diz Carlos Zorrinho no seu comentário semanal (c/som)

O eurodeputado Carlos Zorrinho no seu comentário desta terça-feira, dia 7 de Novembro, começou por comentar o parecer positivo de Bruxelas acerca ao Orçamento de Estado para 2018, oferecendo ainda um alerta para o défice, dizendo que “são recados preventivos”.

O eurodeputado sublinha que a constituição da maioria politica na Europa é “pró- autoritária”, sustentando que “apenas convive bem com o Governo português porque temos conseguido bons resultados”, indicando que alguns decisores “gostariam de demonstrar que é impossível ter politicas socialmente justas, e ao mesmo tempo consolidar”, motivo pelo qual, afirma que “estão sempre a anunciar tempestades”.  

Em torno das greves na educação, o Comentador da RC diz que “os professores têm toda a razão”, considerando “normal” que este setor tenha a mesma ambição do que quem conseguiu recupera alguns rendimentos.

No entanto, o eurodeputado socialista cita que “Roma e Pavia não se fizeram num dia”, sustentando que “é preciso fazer esse tipo de consolidação sem por em causa as contas públicas”, por isso, espera através do diálogo, “um acordo de reposição progressiva”.

Carlos Zorrinho compreende a impossibilidade “do ponto de vista orçamental” em suportar um corpo profissional de tamanha dimensão, referindo que a reposição “certamente não poderá ser feita de uma vez só”.

No que concerne à greve na saúde, nomeadamente dos técnicos superiores de diagnóstico e terapêutica (TSDT), o socialista reconhece a estagnação das carreiras, embora considere que “não se pode resolver tudo no mesmo momento”.

De acordo com Carlos Zorrinho, “estão a dar-se passos num sentido positivo”, relembrando as “limitações” a cumprir perante a Europa, algo que pode comprometer “as taxas de juro”.

Com uma estagnação das carreiras há quase duas décadas, o eurodeputado considera “inaceitável”, relembrando que o Governo a ter que “resolver todas estas situações, não é comportável”.

No que respeita ao aumento de 1,5 milhões de euros para as pensões no OE 2018, Carlos Zorrinho reitera que “é preciso fazer escolhas”, em que “ao mesmo tempo que é feita uma política mais social num quadro de integração da moeda única”.

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