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É “uma infeliz risota nacional, aquilo que se está a passar com Tancos” (c/som)

O deputado António Costa da Silva, eleito pelo círculo de Évora do PSD à Assembleia da República, no seu comentário desta segunda-feira, dia 01 de setembro de 2018, comentou o caso de Tancos e as responsabilidades políticas envolvidas no roubo ao paiol, o possível regresso de Pedro Passos Coelho e as greves dos professores.

Sobre o roubo do armamento militar, o deputado do PSP afirma que “temos que separar Tancos a dois níveis”, um ao “nível judicial, ao nível do crime” e o outro que é “o nível político”. Se o primeiro compete ao “sistema judicial, que deve avançar”, ao nível político, António Costa da Silva recorda “o tempo em que o Sr. Ministro da Defesa e também algumas patentes militares (…) diziam que «isto se calhar nem houve assalto»” e em que “depois desvalorizou” esse mesmo assalto.

O deputado social democrata acrescenta ainda que “isto é demasiado grave”, uma vez que “se temos o responsável máximo da polícia judiciária militar envolvido nisto e diz que teve ordens”, então “isto deve-nos preocupar a todos”.

Ao mesmo tempo, sublinha, “vamos tendo um Ministro da Defesa a tratar deste assunto com uma leviandade enorme”, sem “esclarecer claramente o que é que se passou”. Classificando o episódio como “uma infeliz risota nacional, aquilo que se está a passar com Tancos”, uma vez que “o Sr. Ministro da Defesa não aparece”.

Além disso, “nós queremos saber é se: houve roubos antes, o que é que se passava com o inventário, era assim tão fácil, faziam o que queriam, quem”, são algumas das questões que o deputado António Costa da Silva considera que estão por responder. Nesse sentido, o Ministro da Defesa “deveria esclarecer tudo o que se está a passar”, para “termos a certeza que isto não volta a acontecer”, ao mesmo tempo que “deve indicar quais são todas as medidas de vigilância, de segurança, de toda a produção, também de inventariação te todos os equipamentos para que no futuro se saiba tudo e que não haja problemas do mesmo género”.

No que diz respeito à recusa Pedro Passos Coelho em ser condecorado pelo Presidente da República, António Costa da Silva diz que este “é uma pessoa com um caracter muito forte”, que “nunca poderia aceitar uma condecoração, sendo uma pessoa que ainda está no ativo, que está viva politicamente”, mesmo sem exercer nenhum cargo político, ou na eventualidade de “voltar a ser primeiro-ministro”, pelo que “foi precipitada, a decisão do Presidente da República”.

Por fim, ao comentar as greves dos professores a decorrer pelo país e agendadas para breve, o deputado social-democrata, diz que “é uma reivindicação totalmente legítima”, numa situação em que o governo e o Ministro das Finanças, “enganou os professores, enganou a geringonça, enganou os portugueses”.

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