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“Espanha vive uma democracia a fingir”, diz António Costa da Silva (c/som)

O deputado António Costa da Silva, eleito pelo círculo de Évora do PSD à Assembleia da República, no seu comentário desta segunda-feira, dia 04 de junho, falou da greve dos trabalhadores ferroviários que está a decorrer durante do dia de hoje e da constituição do novo governo de Espanha, agora liderado pelo socialista Pedro Sánchez.

Sobre a greve que parou quase todos os comboios urbanos em Lisboa e 220 no país, António Costa da Silva considera que a mesma “tem um efeito extremamente prejudicial para as famílias” e “para todos aqueles que se deslocam de comboio”, além de ser “penalizadora para a economia”, fruto “daquilo que são as reivindicações, sobretudo dos sindicatos” e que “fazem parte de compromissos deste governo” e que “não são cumpridos”.

Portanto, “como há melhoria da atividade económica” exige-se que “o governo reponha os direitos das pessoas, coisa que não está a fazer”, considera o social-democrata.

No que diz respeito à Moção de Censura que derrubou o governo de Mariano Rajoy, substituído agora pelo líder do PSOE, com um governo minoritário, apoiado tanto à esquerda, como por independentistas ou nacionalistas, António Costa da Silva utiliza a expressão do deputado espanhol do PP, Rafael Hernando, para afirmar que “estamos perante um Frankenstein”.

O deputado do PSD lembra que “o PSOE teve duas derrotas consecutivas” nas urnas, e que “cada uma delas foi pior que a outra”. Por isso, considera que esta situação “é uma vergonha para a democracia, não é uma vergonha só para os partidos”. Pelo que, no seu entendimento, a existir este contexto os espanhóis, “independentemente de quem ganhasse, deviam ir a votos”.

Além disso “há partidos independentistas de extrema-direita que apoiam esta solução” o que compõe uma “situação estranhíssima” e “perigosa para a Espanha” e “para a democracia”. Desta forma, António Costa da Silva  considere que “Espanha vive uma democracia a fingir”.

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