Como a Rádio Campanário avançou em primeira mão no passado dia 7 de abril deste ano, na cidade de Estremoz vai nascer o Museu do Azulejo, a ser instalado pela Fundação Berardo, no antigo edifício onde já funcionou o Hotel Palace, junto ao Jardim Municipal.
A Direção Regional de Cultura do Alentejo já deu parecer favorável ao relatório prévio, apresentado pela Fundação Berardo, para a instalação do museu, que vai incluir várias coleções particulares do empresário e colecionador de arte Joe Berardo.
O museu será instalado no Palácio Tocha, um imóvel classificado como monumento de interesse público, propriedade de Joe Berardo, cuja recuperação vai ser efetuada pela Fundação Berardo.
À Rádio Campanário o presidente da Câmara Municipal de Estremoz, Luís Mourinha avançou que já assinou o protocolo, que irá agora a reunião da Câmara Municipal para ser ratificado, no próximo dia 24 de agosto.
O autarca refere que o próprio edifício já é um museu histórico na azulejaria “com uma coleção muito importante, e está neste momento proposta a candidatura para a recuperação do espaço e para fazer até exposições com as coleções que a Coleção Berardo tem e que são muito valiosas”.
Luís Mourinha salienta que a cidade de Estremoz, “irá beneficiar muito como avançar do processo” do Museu do Azulejo.
O presidente do Município de Estremoz diz ainda que o andamento do processo depende da aprovação dos fundos comunitários, “está tudo aprovado, vai à próxima reunião a assinatura do protocolo que eu já assinei, falta ratificar e a partir daí só está dependente dos fundos comunitários”.
O Palácio dos Henriques que em Estremoz é conhecido por Palácio Tocha, foi construído em inícios do século XVIII, facto bem comprovado pela sua arquitetura e decoração. No interior do edifício destacam-se as salas e corredores cobertos por painéis de azulejos setecentistas.
A recuperação do espaço depende agora da aprovação de candidatura a apoio comunitário.