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Domingo, Abril 28, 2024

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Eurodeputado Nuno Melo analisa eleições e perspetivas futuras em Entrevista à Rádio Campanário.

Nuno Melo, eurodeputado pelo CDS/PP, em entrevista à Rádio Campanário, fez uma análise pormenorizada dos resultados das últimas eleições em Portugal, destacando a significativa mudança no ciclo político português.

 “O Partido Socialista teve uma grande derrota porque passa de uma maioria absoluta para um resultado inferior a 30%”, salientou Nuno Melo, enaltecendo o retorno do CDS à Assembleia da República como parte da vitória da Aliança Democrática.

O Eurodeputado reconheceu que, apesar da vitória da Aliança Democrática (AD), esperava-se uma maioria mais robusta. No entanto, afirmou que “a AD governará, porque foi legitimada pelo voto “Pela primeira vez, a esquerda toda junta teve uma derrota muito grande”, comentou, referindo-se ao somatório dos mandatos do Partido Socialista, Bloco de Esquerda, CDU, PAN e LIVRE, que agora representam uma realidade muito menor comparativamente.

Destacou ainda o compromisso assumido por Luís Montenegro, adiantando que a AD está preparada para governar, mesmo sem a coligação do Chega no governo. O apelo de Nuno Melo faz um apelo à vontade popular e na assunção das responsabilidades por parte de cada partido.

Sobre a questão orçamental, Nuno Melo colocou a responsabilidade no Partido Socialista e no Chega, sugerindo que “nós só não teremos orçamento de Estado se tivermos uma coligação entre o Partido Socialista e o Chega”. Este comentário reflete a complexidade do cenário político português pós-eleitoral e a importância de encontrar um caminho para a estabilidade governativa.

Nuno Melo sublinhou a intenção da AD de governar autonomamente, apelando aos outros partidos para que avaliem e decidam sobre as propostas apresentadas, especialmente em relação ao orçamento de Estado. “A Aliança Democrática venceu as eleições e apresentará os documentos estruturantes fundamentais para o país”, afirmou Melo, declarando que a oposição ao orçamento por parte do Partido Socialista e do Chega poderia levar a desafios significativos de ingovernabilidade.

Foto: Observador

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