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A importância das atividades da Restauração e do Alojamento Turístico no território do Alentejo foi o tema central da Jornada Regional que a AHRESP organizou esta sexta-feira, no Pavilhão A do Parque de Feiras e Exposições de Estremoz.
O evento contou com a presença de diversos Autarcas do Alentejo, do Presidente da CCDR Alentejo, da Entidade Regional de Turismo do Alentejo e Ribatejo e o encerramento ficou a cargo da Ministra da Coesão Territorial, Ana Abrunhosa.
A Rádio Campanário esteve presente e falou com José Santos, Presidente da Entidade Regional de Turismo do Alentejo e Ribatejo que começou por nos referir “sala cheia, excelente debate , uma iniciativa muito importante da AHRESP que traz para o território a sua dinâmica.”
O Presidente da ERT Alentejo e Ribatejo destacou ainda “precisamos de vez em quando de fazer estas reflexões para tentarmos encontrar pontos de vista convergentes , ás vezes dissonantes, mas esta iniciativa conta com vários empresários e isso é essencial.”
No que diz respeito à falta de mão de obra, tema que foi por diversas vezes abordado na iniciativa, José Santos referiu “há um problema global , faltam pessoas para a indústria, para os serviços e para o turismo” acrescentando “em Portugal estamos com um problema especifico em concluir grandes obras.”
No que diz respeito a esta situação na área do Turismo o Presidente Sublinha “tem sido tomadas algumas medidas pelo Governo no sentido de flexibilizar os vistos, creio que a situação hoje é diferente, perdemos 50 mil postos de trabalho na Pandemia e já os recuperámos.”
Apesar de hoje em dia a situação ser difícil, considera o responsável pelo Turismo no Alentejo “é mais equilibrada”. Na sua opinião é preciso “encontrarmos formas novas de procurar unir a necessidade da oferta e da procura” explicando que a ERT Alentejo e Ribatejo em parceria com o IEFP vai realizar em Fevereiro, na Arena de Évora a primeira Bolsa de Empregabilidade do Turismo na região.”
“Não podemos queixar, lamentar e não fazer nada; temos que estar ativos no terreno com ferramentas novas” adiantou ainda José Santos acrescentando contudo que é lamentável que esta situação “condicione os negócios.”
“É preciso atrair talento para o Alentejo e eu acredito que eles estão em Portugal; antes de irmos procurar pessoas lá fora , acredito que as há no nosso País” sublinhou ainda a este propósito enfatizando que o Alentejo “é uma região genuína e aliciante e precisamos de trabalhar em rede e de unir pessoas.”