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Quinta-feira, Dezembro 5, 2024

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Geringonça “está a colher o que o anterior Governo semeou”, afirma Nuno Melo no seu comentário semanal (c/som)

O eurodeputado Nuno Melo, eleito pelo CDS/PP, no seu comentário desta quinta-feira, 13 de Julho, começou por falar do debate sobre o Estado da Nação, indicando que “dissimulações, manipulações e mentidas” ilustram o debate.

Segundo o comentador da Rádio Campanário, foram feitas afirmações sobre factos “que afinal são completamente falsos”, indicando que o primeiro-ministro “pensa primeiro no seu partido, e depois no seu país”.

Segundo as suas palavras, António Costa “nega factos que são graves”, relembrando que no que tem que ver com o roubo de material de guerra em Tancos, o primeiro-ministro mencionou que as armas “são baratas e obsoletas”.

Em reação às palavras do primeiro-ministro no debata, o comentador da RC diz que que roubou as armas “não foi a pensar nos problemas das finanças do Governo, furtaram-nas porque matam independentemente da idade”, afirmou.

Sobre as recentes notícias que indicam a possibilidade de ter sido indicado o roubo para serem justificadas armas em falta, o eurodeputado diz que “é um disparate tao grande que até é difícil de comentar”.

“Podem ter sido furtadas ao longo do tempo, não invalida a gravidade do que aqui está em causa”, diz Nuno Melo, acrescentando que “tem que se lembrar que, tenham sido furtadas agora, no momento em que a rede foi aberta, ou tenham sido furtadas ao longo do tempo, foram furtadas”, sublinhou.

Acrescentando que “argumentarem a falta de investimento deste Governo ou de outros, é simplesmente um disparate”, sobre o qual indica que “ter soldados de guarda a um paiol, é o mínimo e é o básico”.

Em todo da possibilidade de uma moção de censura para dar resposta a este caso, Nuno Melo diz que “é sempre uma hipótese”, referindo ser um instrumento que “serve para por em causa um Governo, que por alguma razão, não exerce funções com a dignidade e eficácia que seria suposto”.

Oferecendo alguns exemplos que tocam os gabinetes de Defesa e Administração Interna, acrescenta que “mereciam uma responsabilização política”.

Sobre as noticias que chegam do outro lado do Atlântico, com a condenação a 9 anos de prisão par Lula da Silva, em abordagem a este tema, menciona o facto de a justiça estar a agir e indica que “não pode haver uma justiça para pobres e uma justiça para ricos”.

 “O que se passa no Brasil, passa-se também em Portugal”, refere Nuno Melo, desejando que “quem tenha usado a política para fins que sejam ilícitos, seja julgado e condenado exemplarmente, tanto no Brasil como em Portugal”.

Em torno da criação de uma secretaria de Estado da Habitação a ser apresentada por António Costa mediante a remodelação governamental a que se viu forçado, o comentado da RC classifica a remodelação como “operação de cosmética”.

“É mais uma secretaria de Estado que terá alguém que o primeiro-ministro gostaria de ter no Governo”, acrescentou.

Sobre as finanças, em que as recentes notícias indicam que Mário Centeno já tem mais de metade do dinheiro para 2018, refere que a economia “cresce, como cresce na Europa inteira”.

“Basicamente este Governo está a colher aquilo que o anterior Governo semeou”, afirmou o eurodeputado.

A terminar o seu comentário, abordou o aviso de penhora da coleção de Joe Berardo por parte de três bancos, dizendo que o empresário “foi beneficiário, ao longo de muitos anos, de crédito bancário”.

“As ações compradas com o dinheiro da Caixa por este empresário, desvalorizaram de tal forma, que não servem como garantia do crédito prestado pela CGD, que agora está a ser capitalizada com o dinheiro dos contribuintes”, mencionando que significa que “os contribuintes estiveram a pagar para umas aventuras bolsistas de quem, mandatado por José Sócrates, se permitiu arruinar um banco”.

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