O Governo autorizou a prorrogação, por mais um ano, do período inicial de prospeção e pesquisa de petróleo na bacia do Alentejo, apontando que o consórcio Eni/Galp não é responsável pelo atraso na operação.
Inicialmente, o consórcio estava contratualmente obrigado a realizar a primeira sondagem de pesquisa de petróleo na bacia do Alentejo até ao dia 31 de janeiro de 2018, tendo as ações sido condicionadas por atrasos na obtenção de autorizações/licenças necessárias, o efeito suspensivo automático das várias providências cautelares requeridas e as novas obrigações como a obtenção de monitorização ambiental pré-perfuração.
O Governo autorizou assim o adiamento do prazo, “sem prejuízo da suspensão das atividades de pesquisa e prospeção de hidrocarbonetos em águas profundas da bacia do Alentejo, ao largo de Aljezur.
O consórcio Eni/Galp já investiu mais de 76 milhões de euros no processo para prospeção e exploração de hidrocarbonetos, processo que tem sido contestado por associações ambientalistas e de defesa do património, pela Comunidade Intermunicipal do Algarve, cidadãos individuais, entidades empresariais e movimentos de cidadãos criados para contestar esta atividade, tendo já levado à apresentação de várias providências cautelares contra os contratos assinados pelo Estado e consórcios privados.
