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PSD e PS “vão entrar em discussão e procurar entendimento” sobre descentralização e fundos comunitários, diz António Costa da Silva no seu comentário semanal (c/som)

O deputado António Costa da Silva, eleito pelo círculo de Évora do PSD à Assembleia da República, no seu comentário desta segunda-feira, dia 26 de fevereiro, começou por comentar a sua nomeação para vice-presidente da bancada parlamentar social-democrata, referindo que “não estava à espera tendo em conta o contexto politico”, mostra-se “lisonjeado pela escolha” e reconhece que a “a responsabilidade aumenta”.

Sobre as notícias que fazem manchete, nomeadamente a distribuição de milhões de euros pelas IPSS através da Justiça portuguesa, António Costa da Silva refere que “é um critério aleatório e não há nada objetivo para tomar essa decisão” e acrescenta que “percebe a preocupação, tendo em conta algumas situações de risco com algumas IPSS”.

Ainda assim, considera que “não podemos comparar a árvore com a floresta”, sustentando que “as nossas IPSS têm feito um trabalho digno e muito importante”, reconhecendo que “a lei permite que os juízes tomem essas decisões e, muitas vezes, podem ir para algumas menos licitas”.

Questionado sobre as noticias que refere acordos entre os socialistas e sociais-democratas, o comentador da RC diz que “uma das áreas é a descentralização para os municípios”, sustentando que a “intenção de descentralizar parece muito positiva”, e que apesar do pensamento de cada partido, “vão entrar em discussão e procurar algum entendimento”.

A outra matéria baseia-se nos fundos comunitários Portugal 2030, um tema em que António Costa da Silva refere que “sempre houve entendimentos [nesta matéria] entre os dois grandes Partidos no sentido da alocação dos fundos ser adequada às necessidades do país”, realçando que “os Governos mudam e as estruturas de fundos ficam”.

 

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