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Grupo turco investe na exploração de minas no Alentejo, num investimento mínimo de 7,6 milhões de euros

O grupo turco ESAN vai investir na prospeção e pesquisa no setor mineiro no Alentejo, em dois contratos que implicam um investimento mínimo de 7,6 milhões de euros.

A formalização dos dois contratos é assinada esta quarta-feira, dia 23 de novembro, entre o grupo turco e o Governo, através da secretaria de Estado da Energia.

Os contratos incluem a participação da Empresa de Desenvolvimento Mineiro (EDM), que ficará com 15% do consórcio.

A prospeção e pesquisa abrange a área demarcada de Alcácer e São Pedro de Cabaças onde a EDM tem uma participação de 15%, mas nesta fase a EDM não terá que avançar com qualquer investimento, uma vez que o contrato formalizado já acautela os gastos iniciais da EDM.

A assinatura dos contratos vai formalizar um consórcio criado em abril com a EDM para esta região, faixa piritosa ibérica, cujo objetivo é estudar o potencial de exploração de cobre e zinco.

Os contactos com o grupo turco iniciaram-se com a intenção da própria ESAN em avançar para novas geografias, acabando por culminar uma negociação direta para a atribuição do contrato de prospeção e pesquisa. A assinatura destes contratos possibilitará a conclusão dos trabalhos iniciais de prospeção na área do Monte das Mesas, em Aljustrel. A entidade responsável pelo desenvolvimento mineiro também vai assinar outro contrato com o Governo, na área de Rosário (nos concelhos de Castro Verde, Aljustrel, Almodôvar e Ourique), o que implica também um investimento de 500 mil euros. A EDM também quer estar em todas as fases da vida das minas, incluindo a sua desativação.

Por isso mesmo, em setembro, foi lançado um concurso de 20 milhões de euros para a requalificação turística das minas de São Domingos, no Alentejo, desativadas há 50 anos.

Fundada em 1978, a Eczacibasi ESAN está presente em 40 países e é proprietária de mais de 20 minas, produzindo e exportando metais como o zinco e chumbo, entre outros materiais.

De salientar que o Governo tem apostado no sector mineiro nacional, tendo aprovado, em julho, 13 contratos de concessão mineira: oito novos contratos de pesquisa e prospeção e a formalização de mais cinco, em vários concelhos de norte a sul do país. A mina de Moura-Ficalho foi concessionada à Green Arrow Resources, a de Vale de Guizo à EPA, a Ester à Minerália e as minas do Caramulo à Medgoldminas. Já a exploração de Freixeda foi entregue à Minaport, as minas de Monforte foram concessionadas à Iberian Resources e as de Trás-os-Montes à Expertisemorning. 

 

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