O presidente do Conselho Coordenador dos Institutos Superiores Politécnicos (CCISP), Joaquim Mourato, exige que seja repensado o financiamento do Governo para que as instituições “deixem de se perpetuar neste sufoco”.
Joaquim Mourato, também presidente do Instituto Politécnico de Portalegre, falou à Rádio Campanário à margem da tomada de posse para um segundo mandato à frente do organismo que representa os 15 politécnicos portugueses.
A cerimónia decorreu esta quinta-feira, em Bragança, e contou com a presença do ministro da Educação, Nuno Crato.
O governante prometeu a "continuidade de diálogo" e destacou o "dinamismo" dos politécnicos. Além disso, Crato avisou que os politécnicos "têm de se impor, sobretudo pela qualidade e pela adaptação das suas ofertas às necessidades locais e do país.
Entre as competências do CCISP está a colaboração na formulação das políticas nacionais de educação, ciência e cultura, bem como pronunciar-se sobre as matérias relacionadas com o Ensino Superior politécnico público, tanto no plano legislativo como orçamental.
Joaquim Mourato foi reeleito a 11 de dezembro para um novo mandato de dois anos, depois de o primeiro mandato ter ficado marcado por cortes financeiros e pela criação de uma nova oferta formativa de dois anos nestas instituições.