O deputado António Costa da Silva, eleito pelo círculo de Évora do PSD à Assembleia da República, no seu comentário desta segunda-feira, dia 16 de Outubro, começou por abordar os trágicos incidentes relativamente aos mais de 500 incêndios que propagaram e assolaram o país no anterior fim de semana, dizendo que “não parece ser uma situação normal”.
“Mais uma vez o Estado falhou”, afirmou o deputado, mencionando algumas medidas adotadas por forma a recuar na prevenção dos incêndios, motivando a afirmação de que “há responsáveis sobre esta matéria”.
O comentador da RC questiona se as equipas de investigação, que considera de “nível mundial”, estão ativas, afirmando suspeitar de “algo demasiado organizado” em torno das ignições.
A madeira queimada “serve para múltiplas utilizações”, sublinhou o deputado social-democrata, relembrando que “é vendida quatro ou cinco vezes mais barata” e “tem múltiplas utilizações”, presumindo que, com a quantidade de área ardida, o valor seja mais baixo.
Para António Costa da Silva “não basta andarmos com os estudinhos e com os grupos”, a situação carece de uma investigação mais profunda, garante o social-democrata, relembrando as questões de ordenamento do território.
De acordo com o comentador da RC, procuraria “fazer investigações ligadas a um conjunto de áreas umbilicalmente ligadas à madeira”, afirmou.
No que diz respeito ao Orçamento de Estado (OE) para 2018, começa por referir que “vamos ter a degeneração ao nível de um conjunto de investimentos que se vão degradando”, como as estradas, a Proteção Civil, Saúde e as escolas, tal como refere.
Por outro lado, “é fundamental criar condições às empresas” de forma a criar postos de trabalho, algo que considera “não estar a acontecer”, justificando que “estamos a aumentar a fatura do Estado” e em questões criticas “não resolvemos nenhum problema”.