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No “braço de ferro entre o Ministério e Autarquia” de Évora, “quem perde são os alunos e as famílias” (c/som)

O eurodeputado Carlos Zorrinho, eleito pelo PS, no seu comentário desta terça-feira, dia 18 de setembro, começou por falar do encerramento das três escolas de Évora, por falta de funcionários, abordando logo de seguida os atrasos na atribuição de pensões por parte da Segurança Social e terminando a sua análise dois comentários, sobre a situação interna do PSD e o reatar de relações institucionais entre Portugal e Angola.

A situação criada em Évora, que culminou, para já, com o encerramento de três escolas por tempo indeterminado “é um braço de ferro”, afirma Carlos Zorrinho. Destacando e deixando a ressalva de não conhecer “os pormenores”, o socialista sublinha, no entanto, que “estes braços de ferro têm que ser sempre muito ponderados”, pois apesar de ser “entre o Ministério e Autarquia, quem perde são os alunos, quem perde são os alunos, são as famílias”. Pelo que, “fazer braços de ferro à conta dos alunos e das famílias, não me parece um bom caminho”.

Destacando ainda que, “em muitas circunstâncias, no país todo, foi possível encontrar soluções para que as escolas tenham aberto”, independentemente do número de assistentes, por isso “lamento que na minha cidade de Évora isso não tenha sido possível”.

No que diz ao atraso na atribuição de reformas, de cerca de nove meses, por parte da Segurança Social, o eurodeputado diz que isso “demonstra que temos que continuar a apostar administração pública”, onde “algumas áreas foram muito desnatadas” com “muita gente que saiu” e “há falta de gente”. Ainda assim, refere que “a parte boa da notícia é que as reformas serão pagas, a parte má é que serão pagas com atraso”, por isso “é preciso que esses atrasos rapidamente sejam eliminados”. No seu entender, “os processos têm que ser menos burocráticos”, para os quais “são precisas pessoas, máquinas, equipamentos”.

Sobre a recolha de assinaturas de Miguel Ventura, do PSD, com a intenção de destituir Rui Rio, Carlos Zorrinho refere que “o que é de facto preocupante é o que isso pode provocar na ausência de uma oposição construtiva”, pois “um bom governo, beneficia sempre de uma boa oposição” e quando “o principal partido da oposição faz uma oposição mais ou menos errática”, no que diz respeito “à posição sobre determinadas medidas”, “isso também não é benéfico para o governo”.

Nesse sentido, “o que eu desejo a o PSD é que rapidamente resolva as questões internas e que venha a combate, porque a política é feita disso mesmo” e de “alternativa”.

Por fim, o eurodeputado do PS comentou a visita de António Costa a Angola, que considera “um magnífico sinal, depois de termos tido uma relação tão tensa com angola”, em que “tivemos ameaças do governo angolano, de cortar os laços económicos e estratégicos com Portugal, nós agora termos uma visita em que vai ser reatado tudo aquilo que tinha sido diminuído, em que vai ser assinado um novo acordo estratégico, em que vão ser assinadas dezenas de parcerias” e “se o tema mediático são as calças de ganda do Primeiro-Ministro, então é bom sinal”. “É sinal de que não há nenhum tema complicado”.

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